A NAVE VIRANDO BONDE
Começamos uma semana espetacular com poesia e a reflexão sobre a nossa ecologia.
Será que a forma como estamos lidando com o nosso mundo externo, com os bens do nosso planeta, é reflexo da forma como lidamos com o nosso mundo interno, com as potencialidades do nosso ser?
Cabe a reflexão.
Escrevam no nosso site, nas nossas redes, e uma ótima semana para todos.
Muita paz.
A NAVE VIRANDO BONDE
As emoções que me levam pela vida
Vendo beleza, vileza e coisas tais
Confesso decepção com os humanos
Em defesa dos pobres animais.
As agressões que sofrem as criaturas
Retirando possibilidades de viver
Agredindo campinas e florestas
Peço a Deus na terra, novo ser.
Os venenos jogados na natureza
Com raciocínio do homem neardental
Matando o meio ambiente primário
E dizemos que eles são os animais.
O gafanhoto degusta a relva verde
Que se alimenta do caldo das bactérias
Gerando para a ave, vivo banquete.
Porque tudo é orgânica matéria.
O animal viajante da campina
Que da relva também se alimente
Sucumbe a ação da ira humana
Só pode o homem ser demente.
É uma praga o ser humano onde vive
Sugando as entranhas da natureza
Não respeita Deus nem sua casa
Ate que de inanição ele pereça.
As flores multiplicam-se vigorosas
Suas cores resistem à agressão
Distribuem coloridos e perfumes
Como se foram atos de perdão.
O coração do planeta pulsa vivo
Irrigando as veias do viver
Distribui brisas e chuva lixeira
Para a vida sempre renascer.
Viajando incontida pelo éter
Fazendo desta nave um velho bonde
Conduzida por pilotos incapazes
Agredida, ao limite ela responde.
Transformando brisa em vendavais
Chuva ligeira em violenta monção
Mares tranquilos em grandes tsunamis
Calor e frio em destrutivo furacão.
Peço socorro ao divino arquiteto
Não deixe nossa terra ao acaso
Pois a matéria é de grande qualidade
Mas, seu uso, nos leva ao fracasso.
ACA