A VIAGEM DA ALMA

11/03/2013 08:30

 

O Momento de Luz de hoje propõe uma viagem, através de um relato que fala das dores humanas, mas, também, através delas da cura do homem.

Um texto que evidencia a dor, mas que também traz a esperança da presença do amor, na exemplificação da mensagem do Cristo redivivo.

Uma semana de muita luz para todas as almas.

 

 

A VIAGEM DA ALMA

 

Não podemos almejar silêncios, porque, os ruídos das almas, gritam as dores dos infelizes.

As agonias reverberam nos côncavos interiores dos mensageiros e trabalhadores do alto, ecoando os lamentos dos que não tem esperança.

Depois que a alma aprendeu sobre Deus, parece que a vida ganha contornos de unidade. Quando um membro sofre, todo o corpo estremece, em simbiose de solidariedade.

Assim como um corpo, todos os seres formam a completa obra do criador da vida, unidos por laços insondáveis do criador.

Os silêncios das dores alteiam-se, através dos ruídos subsônicos das partículas viajantes, como comunicações neuronais.

A luz do sol turva-se, nas lágrimas amargas, dos seres que ainda resvalam na carência de afeto, no abandono filial, na subjugação bandida.

O ser degradado viaja pelas escarpas de desfiladeiros da opressão, dos pântanos das drogas, por desequilíbrios interiores.

Arrastam consigo os que lhe sintonizam as energias da ilusão, dos prazeres externos, do colorido fantasioso.

Os ruídos de suas almas fazem densa nuvem que, emudece as vozes que os chamam, as luzes que teimem em alcança-los.

Debocham da brisa suave das montanhas do amor porque, desconhecem ou temem o ar rarefeito do bem.

Chicanam da humildade, chamando-a de fraqueza porque não conseguem mais curvar-se ante Deus, tolhidos da mente.

Seres trevosos irradiam miasmas e ideias degradantes, lhe assaltam os caminhos interiores, cerceando a liberdade, o livre arbítrio.

Assim subjugam e oprimem as mentes irresponsáveis, de corações enfraquecidos, lhes turbando o raciocínio e lhes dilapidando a esperança.

A ração torna-se um amarfanhado de dúvidas e complexos, de ódios e violências que, desandam o convívio, azedam os relacionamentos e chafurdam a alma na escuridão.

Depois, perdidos nos pântanos interiores, tornam-se autômatos, guiados por cordas invisíveis, como fantoches inanimados.

As viciações mentais de cada um, nadam no miasma denso do conjunto, carreando adeptos para o mar da violência, do crime, das irradiações mentais destruidoras.

Assim, o planeta e a criatura humana, não se libertam das dores da expiação. Em circulo vicioso, alimentando o mal e se alimentando dele, como bactéria nos lodos dos pântanos.

Cansados da mendicância, de rastejar nos umbrais da vida e da “morte” começa o individuo a gritar por socorro, com o coração rendido.

As lagrimas acidas do desespero e arrependimento, jorram as primeiras luzes, de que se valem os socorristas do alto, para o resgate, e internamentos em hospitais do Cristo.

A natureza que esperou paciente, colheu seus frutos em forma de amor e esperança, prestando contas ao criador da vida, porque diante da Sua luz, a escuridão se desagrega.

Passo a passo, alteasse o ser para a evolução, constrangido pela dor, por ele semeada, colhendo a safra lamentável, mas, purificadora, num lapidar das arestas, para o brilho que se descortina na eternidade.

Turbilhões de sentimentos, irrigados por salutares lágrimas, alcançam o imo de suas almas, ante as emanações de amor, do Cristo redivivo.

 

ACA

Facebook Twitter More...