ALMAS EM PROVA

20/10/2010 10:26

O texto desta quarta faz uma reflexão sobre as nossas relações mais queridas. Nos leva também a refletir que cada um tem uma maneira única de encarnar a “Inteligência Criadora”. Justamente por isto, a humildade deve estar sempre presente, sabendo que o que sabemos é a verdade, mas não é toda a verdade. O outro tem também uma parte da verdade que pode enriquecer as nossas. E assim, com esta certeza, poderemos viver juntos uma vida melhor, em que abençoamos a todos, seja como estiverem.

Um abraço a todos.

 

ALMAS EM PROVA

Emmanuel

É possível estejas atravessando a provação de observar criaturas queridas, nas sombras de provação maior.

Almas queridas anestesiadas no esquecimento de obrigações que lhes dizem respeito; companheiros dominados por enganos que lhes furtam a paz; filhos que se terão marginalizado em desequilíbrio; e amigos que se afirmam cansados de esperar pela vitória do bem para abraçarem depois larga rede de equívocos que se lhes farão caminhos dolorosos...

Ao invés de reprová-los, compadece-te deles e continua fiel ao trabalho de elevação que esposaste.

Se permanecem contigo, tolera-lhes com bondade os impulsos de incompreensão, auxiliando-os, quanto puderes, a fim de que se retomem na segurança de que se distanciam.

Se te abandonam, não lhes impeças a marcha, no rumo das experiências para as quais se dirigem.

Sobretudo, abençoa-os com os teus melhores pensamentos de proteção.
Recorda que se consegues ajuizar quanto às necessidades de alma que patenteiam, é forçoso reconhecer que são eles doentes perante a sanidade em que te mostras.

Busca entender-lhes a perturbação e ora por eles.

São companheiros que a rebeldia alcançou em momentos de crise; corações que se renderam ao materialismo que admite os prodígios da vida unicamente por um dia; seres amados que ainda não suportam a disciplina pelo próprio burilamento ante a imaturidade em que se encontram ou espíritos queridos sob a hipnose da obsessão.

Embora pareça não te amem, ama-os mesmo assim.

Entretanto, se te permutam a fé por insegurança ou se trocam a luz pelo nevoeiro, não precisas acompanhá-los porque os ames.

Se tudo já fizeste para sustentá-los em paz, entrega-os à escola do tempo que de ninguém se desinteressa.

Os que procuram voluntariamente espinheiros e pedras na retaguarda, um dia, voltarão à seara do bem que deixaram...

Onde estiveres, abençoa-os.

Como estiverem, abençoa-os.

E a inda que isso te doa ao coração, continua fiel a ti mesmo, no lugar de servir que a vida te confiou, porque Deus os protege e restaura no mesmo infinito amor com que vela por nós.

Teus mais íntimos pensamentos são ímãs vigorosos, trazendo-te ao roteiro as forças que procuras.

 

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