“AVE DE LUZ, AVE MARIA”!
Já nos preparando para o dia das mães, o Momento de Luz de hoje trata da rosa de Nazaré, a mãe Maria.
Através da postagem da mensagem recebida no V Painel da Pós-Juventude Irmã Scheilla, homenageamos Maria de Nazaré, homenageamos o ser mãe.
Que todos admirem o sublime ato de amor de, simplesmente, aceitar a nossa vinda.
Lindo dia para todos.
“AVE DE LUZ, AVE MARIA”!
Deus, Criador Piedoso e Onisciente sabia da necessidade de um modelo de Redenção para salvar o homem da sua rudeza e ignorância. Já há muito tempo era predito entre os judeus a vinda do Messias. As profecias se cumpriram exatamente como anunciadas. Foram muitos os Profetas e muitas as profecias acerca do Cristo que viria. Desde seu nascimento anunciado em Belém, uma a uma as profecias foram se confirmando; Ele seria chamado do Egito, descendente de Davi, seria precedido por João, o Batista, sua entrada cheia de júbilos em Jerusalém montando um asno, sua ausência de enganos, sua condição humilde, sua ternura e compaixão pelos sofredores, Ele seria escândalo aos judeus, vendido por 30 moedas, abandonado pelos discípulos na hora do seu testemunho, suas vestes seriam divididas e a sorte lançada sobre elas, o fel do vinagre lhe seria servido, uma lança o rasgaria traspassando seu lado, sua morte dolorosa, seu reaparecimento no terceiro dia, o domínio e perpetuidade do seu reino de Amor na Terra, foram algumas das mais importantes profecias acerca do advento do Nosso Mestre, vaticinadas por inúmeros e diferentes Profetas, que a seu tempo, anunciaram aos judeus a passagem do Salvador pelo Planeta.
Tudo se cumpriu conforme os desígnios de Deus todo Poderoso, mostrando aos homens que a Força Divina tem total controle sobre o futuro da humanidade, como bem observamos nas predições contemporâneas para a Transição Planetária que haveremos de testemunhar.
Contudo, dentre as tantas profecias, uma nos traz o relevo da intensidade de preparativos que antecederam a vinda de Jesus, tudo cuidadosamente arquitetado pelos Planos Celestiais. Seu nascimento se daria através de uma mulher pura, uma virgem imaculada, que traria junto a sua Envergadura Espiritual, a representatividade da mãe do Redentor na Terra, título de tamanha consideração que a Onissapiência do Criador não designaria a qualquer mortal.
Sabemos que os títulos celestes são denominações honorificas dados aos atributos morais e as qualidades angelicais daqueles que por direito os merecem. Nesse momento de reconhecimento do endividamento que temos para com Aquela que foi a Mãe do Nosso Senhor, pensemos todos juntos no grau da Hierarquia Espiritual Elevada de Maria! Raciocinemos, assim, que tudo o que aqui dissermos e tudo aquilo já criado pelos homens e pelas religiões sobre Maria, não poderá jamais definir a grandeza da Sua representação donativa para toda a humanidade.
Não nos enganemos, Maria não era um Espírito frágil. Maria sabia quais eram os desígnios de Deus e como serva obedecente do Senhor, aceitou a sua Iluminada Missão. Contudo, Ela também sabia que a dor lhe seria imensa. Uma missão grandiosa, ao mesmo tempo dolorosa! Tal como foi a de Jesus e como se traduziu também a de seus primeiros seguidores.
Os pais da Terra se orgulham bastante dos bons feitos dos seus filhos. Estuam de contentamento quando os vêem bem educados, quando os filhos, junto à sociedade, demonstram seus bons talentos, auxiliando-a no progresso. Ali vemos uma mãe que vibra ao saber que o filho passou bem de ano. Acolá o coração de um pai que pulsa mais forte ao ver seu filho se destacar nos esportes. Pais que se alegram pela boa educação que conseguiram passar aos rebentos. Coisas simples, normais do cotidiano da Terra, mais que trazem relevo de alacridade à vida familiar.
Agora façamos breve ponderação sobre essas alegrias insuperáveis do coração de Maria junto aos inúmeros feitos de condescendência do seu filho Jesus. Que mãe meus caros não se deleitaria em expansão de admiração e amor, de emoção e jubilo, ao ver as ações inigualáveis de compaixão e bondade como aquelas que Maria testemunhou ao lado de Jesus, seu filho adorável e primogênito? Que mãe não se sentiria enlevada de extremado carinho e profunda admiração por feitos como aqueles nunca dantes presenciados, maiores que quaisquer outros? Convenhamos, feitos que não eram os triviais como esses que os pais da Terra testemunham. Seu filho amado dava provas do Poder de Deus a todo instante. Eram cegos que recebiam de volta o dom da visão. Paralíticos que retornavam a andar. Loucos que obtinham a sanidade de volta. Criaturas na escuridão que conheciam a luz libertadora. Leprosos que tinham a derme limpa e a saúde restituída. Mortos que voltavam à vida!
Que mãe não entesouraria esses feitos gigantescos do Amor e da Autoridade do seu filho? Que mãe não guardaria no profundo do coração o maior cuidado, desvelo, paixão, meiguice e intenso carinho pela Pessoa como a do seu amado filho Jesus? E se ela visse esse mesmo filho que tanto amava sofrer injustamente, torturado publicamente por razões políticas infundadas; que mãe suportaria tamanha dor?
Dizem-nos os Espíritos elevados, que lidam longamente com as dores humanas, em todo tipo de misérias e infortúnios latentes, que a linguagem ainda não conseguiu inventar vocábulos bastante justos ou compreensíveis para definir a dor que uma mãe sente ao perder seu filho. Imaginemos daquela forma, vendo-o sofrer todo tipo de agruras, injustiças e escárnios. Certamente esse é um abatimento vibracional que está fora da compreensão da criatura humana. Imaginemos assim, o quanto sofreu Maria, ao testemunhar bravamente a morte do seu filho na cruz. Sua coragem angelical de se fazer presente, de não abandoná-lo em hora tão dorida. Seu abatimento era a dor lancinante da não compreensão daqueles gestos humanos irascíveis. Ali estava o Anjo de Deus, tratado como um reles marginal. De que acusavam seu filho querido?! Seu coração de mãe não podia compreender! Não tinha sido a vida Dele voltada ao amor pelos semelhantes? Naquele momento de extremada dor, não era o Espírito Altivo de Maria que observava a triste cena, era o espírito da mãe terrena que via lacerado seu coração em pungente agonia, a mesma que o Cristo testemunhava na cruz.
Diante dessa dor indizível, a Rosa Mística de Nazaré entendeu o seu papel por completo. Caíram os véus da carne e os céus brandiram revelações no seu espírito magnânimo de Mãe, quando seu filho Jesus, antes do suspiro derradeiro, a encomendou ao amor de João; - “Mãe, aí está seu filho!”... Consagrando assim o papel de Maria junto à humanidade, continuar como Mãe zelosa. Ser a Mãe de todos nós, aqueles que devem muito e precisam do seu socorro piedoso.
Se a grandeza do papel de Maria é apenas de leve mencionada no Evangelho, se a sua nobreza de ânimo, generosidade e magnitude foram diminuídas, é porque Ela quis apagar sua Luz própria para que a de Jesus brilhasse mais intensa e extensiva a toda civilização terrena.
Mas nós Mãe Querida, que muito a admiramos e temos intratáveis débitos para contigo, não poderíamos nos privar de apresentar-nos a um convite para homenageá-La, mesmo consciente de que as tuas honras são as celestiais, aqui estamos nós, corações unidos aos muitos amigos e amigas nesse belo painel, em protesto de veneração e respeito a Tua lembrança, em preito de reconhecimento e ato humílimo de cortesia por tudo àquilo que Tu representas pra nós, Ó Santíssima! Tu que foste mulher isenta de qualquer mácula ou pecado, que renunciaste a Tua Estrela de Luz para descer as sombras da Terra e acudir a humanidade. Sem a doação do Teu ventre Casto, Candido e Virginal, que seria dessa civilização Mãe Querida? Que haveria de ser de todos nós, sem teu filho Jesus para nos guiar?
Qual não teria sido a Tua ingente dor no silêncio triste das lembranças da passagem do Teu Filho? Das recordações da infância do Teu Menino de Luz, enquanto as ironias mordazes eram proferidas pelos soldados romanos em desrespeito ao sofrimento evidente que dilacerava tua alma sensível e afetuosa de mãe e mulher piedosa ao pé daquela cruz infame? Embora a missão celestial se descortinasse sobre os Teus olhos, que fizera Teu filho querido para merecer tantas torturas? Não foram as criaturas famintas de luz saciadas com a claridade Dele? Não tinham as profecias, as escrituras para avisá-los sobre tudo isso que sucederia? Por que eles não o conheceram? Planos Maviosos os do Criador; mesmo no momento da dor, faz que nasça o imperecível Amor.
Belém que era uma região pastoreia já tinha dado à luz a muitos pastores de ocupação. Seu território favorecia a criação de rebanhos e esse modo de vida. E como prometido por Deus nas Escrituras, ali nasceu o Pastor Celeste! Que grande peça angelical os Céus pregaram nos homens incréus e tolos. Como o próprio Jesus se reportava, Ele era o pastor das ovelhas desgarradas de Israel, o Bom Pastor, Aquele que dá a vida por suas ovelhas.
Por quê? Por que eles não o puderam reconhecer? Seu coração de mãe questionava inquieto! Contudo, o santuário da Tua consciência estava livre de qualquer ressentimento humano. A grandeza do Teu Espírito, mesmo diante do suplício daquele a quem mais amava, soube rogar a Deus, assim como fez Jesus, por aqueles que não sabiam, naquela hora extrema, o que realmente praticavam.
É por tudo isso Divina Mãe, que Te respeitamos e Te amamos tanto! É por tudo que concebeste que estamos jubilados de alegria por louvar-Te, registrando aqui a admiração nos nossos sentimentos mais nobres, pelo reconhecimento daquilo que representas para todos nós, Ó Imaculada!
É com a reverência e a devoção deste que escreve, o mesmo que foi salvo pelas Tuas mãos caridosas, na ocasião da efervescência de profundas dores, quando prisioneiro do vale onde se encontrava por merecido desrespeito as Leis de Deus, e, fui resgatado pela tua Caravana de Amor. Com extremado respeito, gostaria sim de galantear-Te o ventre abençoado que abrigou o Nosso Senhor Jesus com minhas pobres palavras, coroando de louros a nossa compreensão desse teu Ministério de Luz entre os homens, sabendo que só Tu, Senhora vinda das Estrelas Fulgurantes, poderia ter tido a honra dessa Missão Santificada na Terra.
Sem jamais esquecer de nós na complacência da Tua Gloria, continuas sendo o auxílio invisível aos sem força, aos sofredores e oprimidos do mundo. Os náufragos da Terra encontram Porto Seguro junto ao Teu Amor eterno de mãe. As criaturas disformes e alucinadas, letargicamente atingidas pelas trevas nos abismos da dor, agarram-se a Tua destra alvinitente e é por Ti que clamam para salvá-los da desgraça duradoura. Os sofrimentos cruciantes e as faltas gravosas do pretérito se aplacam através da Tua Graça e clemência, e Tu, Mãe Sublime, continuas a rogar por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte!
Ave, Ó Maria. Saldamos-te tributando as mais honrosas homenagens a ti, Rainha cheia de Graças!
Salve Mãe Querida da Humanidade! Salve Maria!
Camilo
Mensagem recebida no V Painel da Pós-Juventude Irmã Scheilla em Homenagem a Maria de Nazaré, em 29/01/2011