CARAVANA DO AMOR

04/11/2012 21:36

 

Ficamos três dias sem postar no nosso Blog Momentos de Luz. Estávamos com saudades deste contato com todos vocês.

Pois bem, voltamos, e não voltamos sós. Entramos nesta semana com uma caravana, a caravana do amor.

Que tal nos contagiarmos com a energia dessa poesia e fazermos parte desse grupo de amor?

Uma ótima semana para todos.

 

 

CARAVANA DO AMOR

 

As almas puras como verter da fonte

Em atos nobres sublimam a sua dor

Semeando luzes nas trevas profundas

Que para elas é o elixir do amor.

 

Descem do alto em carreata bendita

Trazendo orvalho ao mundo de ilusão

Despindo os homens dos seus miasmas

Oportunizam sua renovação.

 

Por trilhas densas em úteis carruagens

Caminhando em estradas inseguras

Em noite escura umbrais endurecidos

Levando a boa nova às criaturas.

 

Em vão tentativas de agressões

Seres mais duros atacam a comitiva

Mas a luz divina repele o vandalismo

Pois, estão a mando do senhor da vida.

 

Estralam pela noite os látegos de fogo

Rompendo teias de miasmas fatais

Impondo a leis do rei do universo

E conter a súcia nos vastos umbrais

 

Porque pensam eles estarem isentos

Das leis do planeta e se tornam afoitos

Impondo limites aos que levam a paz

Pensando que são os donos da noite

 

Mesmo sendo criaturas amáveis

Estendendo a mão aos arrependidos

Inexoravelmente os anjos de luz

Só permitem levar as almas sofridas

 

Quando os homens se reúnem em prece

Em comunhão sublime com Deus

São lampiões iluminando a estrada

E protegendo a caravana dos céus.

 

É nesse pedido de súplicas ao alto

Quando o coração sensível ora

Que aproveitam estes seres dignos

Para atravessar esse mundo afora.

 

Na beira da estrada onde passa o cortejo

Do reluzente grupo dos nobres doutores

É onde se colocam as criaturas doentes

A serem socorridas para tratar das dores.

 

Corpo ferido e mente em desequilíbrio

Já não pretendem agredir mais

O seu sofrer já se instalou na alma

Desiludidos em crises existenciais.

 

Aqueles outros que teimam na vendeta

Escondem-se nas cavernas com medo

Ainda que a consciência sempre lhes fale

Que se entregarão mais tarde ou cedo.

 

Como barco na noite, navegando os mares

Passam a distância em bela comitiva

Deixando em seu rastro luzes sublimadas

Levando consigo irmãos arrependidos.

 

Os guardiões divinos com espadas de fogo

Em volta do grupo adentram umbrais

Prevenindo a desforra de feras sedentas

Bandidos temíveis com armas fatais

 

Castelos soturnos ladeiam a estrada

Muros construídos de matéria umbralina

Contrasta a negritude e a gosma densa

Com a caravana do senhor da vida

 

Sua energia leva a mansidão

Tocando nas almas sedentas de amor

Tímidas súplicas emitem do peito

Pedindo aos anjos, lenitivo da dor

 

Em cumprimento ao mandato divino

Chega o socorro aos sedentos de Deus

Os dragões das trevas são incapazes

De agredir o exercito que desce dos céus

 

 

 

ACA

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