CARAVANA DO AMOR
Ficamos três dias sem postar no nosso Blog Momentos de Luz. Estávamos com saudades deste contato com todos vocês.
Pois bem, voltamos, e não voltamos sós. Entramos nesta semana com uma caravana, a caravana do amor.
Que tal nos contagiarmos com a energia dessa poesia e fazermos parte desse grupo de amor?
Uma ótima semana para todos.

CARAVANA DO AMOR
As almas puras como verter da fonte
Em atos nobres sublimam a sua dor
Semeando luzes nas trevas profundas
Que para elas é o elixir do amor.
Descem do alto em carreata bendita
Trazendo orvalho ao mundo de ilusão
Despindo os homens dos seus miasmas
Oportunizam sua renovação.
Por trilhas densas em úteis carruagens
Caminhando em estradas inseguras
Em noite escura umbrais endurecidos
Levando a boa nova às criaturas.
Em vão tentativas de agressões
Seres mais duros atacam a comitiva
Mas a luz divina repele o vandalismo
Pois, estão a mando do senhor da vida.
Estralam pela noite os látegos de fogo
Rompendo teias de miasmas fatais
Impondo a leis do rei do universo
E conter a súcia nos vastos umbrais
Porque pensam eles estarem isentos
Das leis do planeta e se tornam afoitos
Impondo limites aos que levam a paz
Pensando que são os donos da noite
Mesmo sendo criaturas amáveis
Estendendo a mão aos arrependidos
Inexoravelmente os anjos de luz
Só permitem levar as almas sofridas
Quando os homens se reúnem em prece
Em comunhão sublime com Deus
São lampiões iluminando a estrada
E protegendo a caravana dos céus.
É nesse pedido de súplicas ao alto
Quando o coração sensível ora
Que aproveitam estes seres dignos
Para atravessar esse mundo afora.
Na beira da estrada onde passa o cortejo
Do reluzente grupo dos nobres doutores
É onde se colocam as criaturas doentes
A serem socorridas para tratar das dores.
Corpo ferido e mente em desequilíbrio
Já não pretendem agredir mais
O seu sofrer já se instalou na alma
Desiludidos em crises existenciais.
Aqueles outros que teimam na vendeta
Escondem-se nas cavernas com medo
Ainda que a consciência sempre lhes fale
Que se entregarão mais tarde ou cedo.
Como barco na noite, navegando os mares
Passam a distância em bela comitiva
Deixando em seu rastro luzes sublimadas
Levando consigo irmãos arrependidos.
Os guardiões divinos com espadas de fogo
Em volta do grupo adentram umbrais
Prevenindo a desforra de feras sedentas
Bandidos temíveis com armas fatais
Castelos soturnos ladeiam a estrada
Muros construídos de matéria umbralina
Contrasta a negritude e a gosma densa
Com a caravana do senhor da vida
Sua energia leva a mansidão
Tocando nas almas sedentas de amor
Tímidas súplicas emitem do peito
Pedindo aos anjos, lenitivo da dor
Em cumprimento ao mandato divino
Chega o socorro aos sedentos de Deus
Os dragões das trevas são incapazes
De agredir o exercito que desce dos céus
ACA
