CONSOLADOR
Nada como começar a semana com a luz do consolador.
A força do amor, condensada em um ser foi suficiente para nos lembrarmos por mais de 2000 anos.
Pena que ainda resta tanto para ser apreendido.
Continuemos aprendendo então.
CONSOLADOR
No universo da vida
Disse o ser iluminado
Venho punir os pecados,
Espalhar a luz nas trevas
Preparado em longas eras
Busco filhos maltratados.
A voz da dor gritou alto
Quando se fez de arauto
O livro consolador,
Que despertou as consciências
Por freio as indecências
Dos geradores da dor.
Os que viviam no trono
Da boa vida e farto sono
Serem vampiros infernais,
Tratando o povo cativo
Como meros mortos vivos
Usa-los como animais.
Depois do esclarecimento
Vaio a eles o tormento
Fogo da luz na consciência,
E do alto de seus templos
Sentiram dor e tormentos
Vergonha da inconsequência.
Ouviram a voz da ternura
Falar com voz grave e dura
Derrubem-se as catedrais,
Aquele que não submete
Á lei que ao Céu compete
Desçam as trilhas infernais.
Constrangidos pela luz
Colocaram pesada cruz
Na charrua dos obituários,
Conduzidos aos umbrais
Pelos seus atos venais
Para resgates temporários.
Pelo comando de Cima
Roma, Egito, Grécia, China
Assim os tronos tombaram,
Semeiem-se aragens novas
Despertem tumbas e covas
Das criaturas que amaram.
Mesmo semeando flores
Difícil imprimir os amores
Aos infelizes da estrada,
Vagam pelas pradarias
Deixando atrás as alegrias
Da liberdade semeada.
ACA