CRÔNICAS ESPÍRITAS – 25

28/08/2016 18:29

A crônica espírita retorna essa semana com um reencontro.

Este reencontro nos alerta para a possibilidade de nos refazermos, de seguirmos em frente, mesmo após momentos de profunda dor e desenganos.

Nele, fica implícito também a oportunidade divina de que é o trabalho, instrumento de aprendizado e realização com o outro.

Que todos tenham, portanto, um dia de muito aprendizado.

 

CRÔNICAS ESPÍRITAS – 25

 

Há poucos dias tive a oportunidade de reencontrar um espírito que tinha atendido há cerca de cinco anos atrás. Sua história foi descrita nas Vivências Mediúnicas 5 desse blog (https://www.cacef.info/news/viv%C3%AAncias%20%20mediunicas%20(5)/ ) e está disponível para pesquisa no site.

Nesse dia em particular, a maioria dos espíritos por mim atendidos estava em condições físicas-perispirituais deploráveis, com sérias lesões e deformidades, além de graus variados de antropomorfismo. Muitos não tinham condições de comunicar-se de modo inteligível, e receberam passes e doação fluídica, adormecendo em seguida.

Visualizei na minha tela mental que eram colocados numa espécie de maca-cápsula, semelhante a uma incubadora neonatal. Eu estava particularmente curiosa, pois esses atendimentos, praticamente sequenciais, foram realizados com três médiuns diferentes. Continuei o trabalho, vibrando pelo auxílio da Misericórdia Divina, e senti a presença de um antigo Espírito Amigo, A.M., trabalhador interdimensional, cuja proximidade na atividade mediúnica geralmente se relaciona a atividades interplanetárias.

Bem, Espíritos Esclarecidos nos chamam a atenção no momento certo, e este foi um deles, pois sua primeira observação foi de que aquele não era o momento de indagações, pois o serviço tinha que ser feito e no tempo programado; mais tarde poderíamos conversar.

Prossegui tranquila no serviço indicado sabendo que os espíritos seriam levados a uma instalação hospitalar transitória, e que, após uma nova reavaliação, poderiam, os prováveis candidatos, serem transportados à magnetosfera de outras orbes planetárias.

Na segunda parte da atividade geral do grupo mediúnico e após um momento de vibração silenciosa, percebi a presença de um Espírito conhecido.

Visualizei-o na minha tela mental, só enxergava um vulto luminoso, e fiquei alguns segundos naquela sensação, de tê-lo conhecido, porem sem saber de onde ou quando. Foquei na visão, querendo obter mais detalhes, e vi os contornos. um traje diferente e com um tecido tecnológico acinzentado e com leve brilho, na falta de termo melhor: “furta cor”.  Não consegui visualizar a cabeça até que, repentinamente, ele me olhou com seus olhos escuros e penetrantes, com um discreto sorriso, e o vi com os trajes de um egípcio antigo. Foi a pista que me deu para reconhecê-lo, era Hamat!

Estava entre surpresa e comovida com sua visita. Hamat revelou que estava trabalhando no setor de transporte com os trabalhadores interdimensionais, e agradecia ao acolhimento que teve nessa casa de Caridade, Esperança e Fé. Senti uma energia luminosa carregada de amorosidade e gratidão a envolver todo o ambiente, promovendo um momento encantador e inesquecível para mim.

Naquela noite o trabalho em desdobramento foi intenso e proveitoso, mas falarei disso na próxima crônica.

Encerro hoje com um fragmento do texto esclarecedor de Emmanuel em “A Caminho da Luz”, psicografado por Francisco Candido Xavier, do capítulo IV do citado livro:

 

A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA - OS EGÍPCIOS

“Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade.

Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina. Em razão dos seus elevados patrimônios morais, guardaram no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante.

Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente para regressar, um dia, aos seus penates resplandecentes.

Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas.

Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido.

Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afetos.

Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta.

Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.”

 

 

Muita paz para todos nós.

Francesca Freitas

29-10-2015

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