LIVRO DOS MÉDIUNS

28/09/2010 11:38

 

Publicado  por Alan Kardec em 15 de janeiro de 1861, tem o título do original francês:  LE LIVRE DES MÉDIUMS ou GUIDE DES MÉDIUMS ET DES ÉVOCATEURS.

Nas primeiras traduções, como a de GUILLON RIBEIRO da 49ª edição francesa em 1944 pela FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, passa a ter na capa ou contra-capa a sua finalidade:

 

ESPIRITISMO EXPERIMENTAL

O Livro dos Médiuns

OU

GUIA DOS MÉDIUNS E DOS EVOCADORES

 

Ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo -  constituindo o seguimento d’ O Livro dos Espíritos.

Portanto é um  livro que reune ensinamentos fundamentais para a prática espírita, com comentários dos Espíritos Superiores que esclarecem os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com os espíritos, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que eventualmente possam surgir na prática mediúnica.

A despeito de ter sido publicado há mais de 100 anos, seu conteúdo é atual, e nos permite estabelecer relações da Ciência Espírita com inúmeras conquistas científicas.

Seguem comentário da Federação Espírita Brasileira e trecho de “Obras Póstumas”

 

A formação, teórica e prática, do trabalhador da área da mediunidade fundamenta-se no Projeto 1868, de Allan Kardec, item Ensino espírita, que faz parte do livro Obras Póstumas, e, também, nas seguintes palavras de Allan Kardec que se encontram na  introdução de O Livro dos Médiuns:

Todos os dias a experiência nos traz a confirmação de que as dificuldades e os desenganos, com que muitos topam na prática do Espiritismo, se originam da ignorância dos princípios desta ciência [...]. De par com os médiuns propriamente ditos, há, a crescer diariamente, uma multidão de pessoas que se ocupam com as manifestações espíritas. Guiá-las nas suas observações, assinalar-lhes os obstáculos que podem e hão de necessariamente encontrar, lidando com uma nova ordem de coisas, iniciá-las na maneira de confabularem com os Espíritos, indicar-lhes os meios de conseguirem boas comunicações, tal o círculo que temos de abranger, sob pena de fazermos trabalho incompleto.

 

OBRAS PÓSTUMAS, Allan Kardec

CARÁTER E CONSEQÜÊNCIAS RELIGIOSAS DA MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS

1. "As almas ou Espíritos dos que aqui viveram constituem, o mundo invisível que povoa o espaço e no meio do qual vivemos. Daí resulta que, desde que há homens, há Espíritose que, se estes últimos têm o poder de manifestar-se,devem tê-lo tido em todas as épocas.

É o que comprovam a história e as religiões de todos os povos. Entretanto, nestes últimos tempos, as manifestações dos Espíritos assumiram grande desenvolvimento e tomaram um caráter mais acentuado de autenticidade, porque estava nos desígnios da Providência pôr termo à praga da incredulidade e do materialismo, por meio de provas evidentes, permitindo que os que deixaram a Terra viessem atestar sua existência e revelar-nos a situação ditosa ou infeliz em que se encontravam.

2. Vivendo o mundo visível em meio do mundo invisível, com o qual se acha em contacto perpétuo, segue-se que eles reagem incessantemente um sobre o outro, reação que constitui a origem de uma imensidade de fenômenos, que foram considerados sobrenaturais, por se não lhes conhecer a causa.

A ignorância das leis da Natureza, com o levar o homem a procurar causas fantásticas para fenômenos que ele não compreende, é a origem das idéias supersticiosas, algumas das quais são devidas aos fenômenos espíritas mal ompreendidos.

Se a doutrina do Cristo deu lugar a tantas controvérsias, se ainda agora tão mal compreendida se acha e tão diversamente praticada, é isso devido a que o Cristo se limitou a um ensinamento oral e a que seus próprios apóstolos apenas transmitiram princípios gerais, que cada um interpretou  de acordo com suas idéias ou interesses.

Resultou que, se o Cristianismo constituiu, para alguns homens esclarecidos, uma causa de séria reforma moral, não foi e ainda não é para muitos senão objeto de uma crença cega e fanática, resultado que, em grande número de criaturas, gerou a dúvida e a incredulidade absoluta”.

 

O estudo partilhado desta obra nos propicia o entendimento, fundamental para a fé escarecida, para uma prática segura.  

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