NASCE O MENINO JESUS

16/12/2010 11:34

Continuando a temática proposta até próximo Sábado, a nossa segunda também é de Poesia Natalina.

Uma boa semana de natal a todos.

 

NASCE O MENINO JESUS

 

Nasce o mino Jesus

Na cidade de Belém

Os anjos emocionados

Vem protegê-lo, do além.

 

Quando Maria e Jose

Iam para Jerusalém

Eis que no meio do caminho

Nascia a essência do bem

 

Derramam sobre o menino

Benções que chegam do alto

Dorme no pobre casebre

Sem dor e sem sobressalto

 

 

Entre a vaca e o burro

Aconchegam nosso guia

Protegendo-o da noite

E do calor do meio dia

 

 

O Deus do nosso universo

Manda seu filho bendito

Para resgatar-nos da dor

Como estava prescrito

 

Passando-se vários dias

Entusiastas e contentes

Eis que chegam na humildade

Os reis magos do oriente

 

Presenteiam o menino

Com o que tem mais precioso

Ouro, mirra e incenso

Curvando-se obsequiosos

 

 

Soube-se na palestina

Que nascera o rei judeu

Com temor dos poderosos

De perder seus jubileus

 

O rei Erodes, temido

Vendo seu trono ruir

Arquiteta na calada

Toda crianças destruir

 

Manda seu seleto grupo

De assassinos fardados

Matar o menino rei

Para mantê-lo calado

 

Da uma ordem radical

Para oficiais e soldados

Para matar os meninos

Com menos de cinco anos

 

O providencia divina

Que tudo havia prescrito

Induz o casal divino

A fugir para o Egito

 

Contra todos os prognósticos

Que se poderia esperar

Chegaram ao seu destino

Sem contratempos nem azar

 

Cresce o menino sadio

Trabalhando o tempo inteiro

Com o seu pai aprendeu

O oficio de carpinteiro.

 

Quando tinha doze anos

Em visita a Jerusalém

Da aula no templo sagrado

Aos professores da lei

 

Claro que esta historia

Neste verso não termina

Pois veio para colocar-nos

Nos trilhos da lei divina

 

Derramou toda a verdade

Nas terras de Israel

Protegia com seus anjos

As terras do povo judeu

 

Mas o homem endurecido

Naqueles benditos tempos

Fez o povo destruir

Ate os mais sagrados templos

 

O bem pregaram na cruz

Coisa mais animalesca

Quanto mais sofria calado

Mais o homem virava besta

 

Supliciado pelo clero

De Caifas mui poderoso

Empurrou o povo humilde

No miasma mais lodoso

 

Pilatos Sabia a verdade

Do Deus em forma de gente

Mas sua pobre vaidade

Fez matar um inocente

 

Contra a previsão dos homens

Do poder estabelecido

Quanto mais matavam Ele

Mais a doutrina crescia

 

Assim chega a nossos tempos

Pela escrita ou falado

A figura de Jesus

Como guia iluminado

 

A.C.A.

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