O ANDARILHO DE JESUS (DIVALDO)
O Momento de Luz de hoje, no nosso espaço para a poesia, se traduz em uma homenagem ao querido Divaldo Pereira Franco.
Divaldo Pereira Franco é natural de Feira de Santana, Bahia, Brasil.
É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade.
Fundou, juntamente com seu fiel amigo Nilson de Souza Pereira, o Centro Espírita Caminho da Redenção e a Mansão do Caminho, que atendem a toda a comunidade do bairro de Pau da Lima, em Salvador, beneficiando milhares de doentes e necessitados.
Esta é a homenagem, um carinho, da CACEF a este andarilho de Jesus, médico de almas, construtor do amor.
Aproveitem.
O ANDARILHO DE JESUS (DIVALDO)
Anda pela vida distribuindo alegria
Porque a esperança late no seu peito
Empolgado no brilho das coisas da alma
No mundo, para ele, é tudo perfeito
Nos caminhos ásperos de sua bandeira
Sempre encontrou o divino amor
Espalhando orvalho na secura da vida
Dando-lhe força para suportar a dor
Nos dramas internos da mente sofrida
Nos cantos escuros da sua tristeza
As luzes do alto estavam presentes
Seu guia lhe dava amor e certeza
No caminho molhado das suas andanças
As gotas de maldade molhando a cabeça
Respirava o perfume beijando as flores
Marchava tranqüilo admirando a beleza
Resvalava nos ácidos da aspereza humana
Pois contrariava algumas doutrinas
O que lhe importava era falar para as almas
Descerrando-lhe as velhas cortinas
A boa nova que levava com sigo
Mostrava o caminho do Cristo Bendito
Espargia esperança aos seres humildes
Deixando o caminho mais leve e bonito
No mar caudaloso da sua experiência
Nas viagens mentais do conhecimento
Levava o remédio do amor infinito
Suas dulcidas falas, silenciava o lamento.
Voz empostada do tribuno bendito
Viajava pela vida descerrando os véus
Suavidade na alma, olhar decidido
Era como maná descendo dos céus
Não posso entender uma alma tão nobre
Sofrendo na vida as coisas da dor
Tão meigo falando a vastas platéias
Só são explicadas pelas coisas do amor
Amante da luz e da boa nova
Explicava ao mundo o consolador
Reformando as crenças das coisas divinas
Era mansuetude e perfume de flor
ACA
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