A nossa vida é reflexo do nosso olhar.

O Momento de Luz de hoje é um chamado para que enxerguemos os constantes milagres que nos cercam e não temos olhos para aproveitar.

Não esqueçamos do milagre que já é a vida, para que estejamos aptos a fazer a maior maravílha possível: a nossa evolução.

Evoluamos a cada dia então.

Muita paz para todos.

O ANO PASSOU?

O ano passou que nem sei se foi todo mesmo, de qualquer maneira, as desgraças humanas e da natureza que se teve notícias, em todas as partes da terra, foram tantas que não deu tempo para absorvê-las todas. Parece que o homem deu tanto valor às desgraças que se esqueceu das coisas boas que aconteceram por toda parte:

A chuva que, descendo pelas escarpas, refrescou nossos dias, umedeceu a terra, encheu os rios, inundou as planícies e encheu o mar dando possibilidades de subsistência a todos as criaturas.

 O vento que limpou os miasmas e espanou a poluição, minorando os venenos em muitas cidades, levando-os para os mares, dando tempo para que o homem se conscientize dos perigos eminentes da desagregação da vida.

 O sol que acalentou o planeta, dando possibilidades à fotossíntese, portanto permitindo que os grãos, frutas, legumes, verduras e demais flora, alimentasse os animais e toda humanidade.

 O chilrear dos pássaros, chamando atenção para mostrar suas coloridas plumas, pairando na brisa como para ensinar-nos à levitação de nossas almas, fazendo acrobacias impressionantes em pleno vôo, sem perder o equilíbrio.

As flores que desfilaram seus vestidos coloridos, impressionando nossa vista com seus variados matizes, impregnado de perfume a brisa das manhãs, acariciando nosso rosto e aguçando os sentidos, deixando-nos extasiados.

 As borboletas e mariposas que, em pleno viver, se transformam, de lagarta repulsiva em beleza multicolorida, voando com a graça e elegância do beija-flor.

 A semente que, de objeto “inerte” e grosseiro, desperta quando em condições apropriadas, para formação de vidas exuberantes. Desde a relva verdejante às flores multicoloridas.

 A criança que, de duas partículas insignificantes, se transforma no individuo sublimado da criação no planeta, perpetuando a própria imortalidade a semelhança do Divino Ser.

As juras de amor de todas as criaturas que, na biosfera se comportaram em harmonia, dando testemunho da vida, da transformação e da evolução darwiniana.

Os tambores do infinito que vibraram suas emoções, parindo estrelas, formando planetas, remexendo o caldo do universo com a colher empunhada por Deus.

O pai e o filho, a planta e a semente, o calor e o frio, a terra e as aguas, a abobeda celeste e o fundo do mar, a floresta e o deserto, a vida e a morte, as cores e a escuridão, tudo deu testemunho do planeta exuberante em que vivemos, mas, só enxergamos a desgraça humana.

Portanto, enquanto não se noticiar estas maravilhas da vida, penso que o ano não terminou. .

ACA