O HOMEM DE BEM
Ainda inspirados no exemplo de Agenor e Amaro, na mensagem de ontem, o nosso momento de luz reflete o conceito do homem de bem.
Entrando em contato com estes conceitos e característicos, mais do que a evolução individual, poderemos construir uma verdadeira revolução social, em que o bem mais precioso será o amor.
Um ótimo dia a todos.
O HOMEM DE BEM
O espírito prova a sua elevação quando todos os atos de sua vida corporal representam a prática da lei de Deus e quando, antecipadamente, compreende a vida espiritual.
Segundo Kardec, o verdadeiro homem de bem é o que pratica a lei de justiça, amor e caridade, na sua maior pureza. Interrogando sua consciência, perguntará se praticou algum ato que Transgrediu essa lei. Se não fez o mal, se fez todo o bem que podia e se ninguém tem motivos para dele se queixar. Enfim, se fez aos outros o que desejara que lhe fizessem.
O homem de bem é bondoso, humanitário e benevolente para com todos, sem distinguir raças nem crenças e faz o bem pelo bem, sem contar com qualquer retribuição. Sacrifica seus interesses pelos da justiça.
Se possuidor de poder e riqueza, considera essas coisas como um depósito que Deus lhe confiou e que lhe cumpre usar para o bem. Não se envaidece do poder e da riqueza pois sabe que, tendo Deus lhes dado, pode dele lhes retirar.
Usa da autoridade que venha a ter sobre os outros para elevá-los moralmente e não para esmagá-los com seu orgulho, tratando-os com bondade e complacência.
É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que também precisa da indulgência dos outros para com as suas fraquezas; não é vingativo, pois não ignora que, como houver perdoado, assim também o será e respeita em seus semelhantes todos os direitos que as Leis Naturais lhes concedem.
QUESTÕES PARA ESTUDO E PARTICIPAÇÃO:
1 - Qual, para nós, a importância da conceituação do homem de bem dada pelos Espíritos e por Kardec?
2 - Podemos considerar que a humanidade já há atingido esse estágio?
3 - Diante das características do homem de bem definidas por Kardec, quais os principais vícios que podemos identificar como obstáculos para que assim possamos nos considerar?
É preciso, então, questionar se a vontade, esse poderoso motor das transformações e das conquistas individuais, é algo de que o ser pode dispor quando bem desejar e se ela não é, muitas vezes, um elemento que a não satisfação dos desejos colocados pela sociedade anula ou reduz a quase nada. Como não podemos pensar em ser humano fora de um contexto social específico, precisamos analisar, para entender e trabalhar, em que medida a sociedade atua sobre o indivíduo que oferece ao centro espírita, para ter um mínimo de noção das possibilidades de que se dispõe para mudar e crescer.
Lembremo-nos sempre que o espírita é o construtor consciente de uma nova forma de sociedade humana na terra; sua responsabilidade é proporcional ao seu conhecimento da realidade, que a Doutrina dos Espíritos lhe proporcionou; que é seu dever enfrentar as dificuldades atuais, e transformá-las em novas oportunidades de progresso. Cumpramos assim nosso dever para com Jesus; para com Kardec; para com a Doutrina dos Espíritos; para com a Humanidade. Esta a nossa missão.