O PEDAÇO PERDIDO

27/08/2013 05:09

O Momento de Luz de hoje compartilha um texto, de autor desconhecido, que afirma que somos inteiros.

Uma inteireza que não se resume à ausência da falta, pelo contrário, um inteiro mesmo que nos falte algo.

Esperamos que todos saibam apreciar o inteiro que somos.

Paz.

 

 

O PEDAÇO PERDIDO

Autor Desconhecido

 

É a história do círculo no qual faltava um pedaço, pois um grande triângulo fora arrancado.

O círculo queria ser inteiro novamente, sem nada faltando, então foi procurar o pedaço perdido.

Como estava incompleto e só podia rodar lentamente, admirou as flores ao longo do caminho.

Conversou com os insetos.

Observou o sol.

Encontrou vários pedaços diferentes, mas nenhum deles servia.

Então, deixou-os na estrada e continuou a busca.

Certo dia, o círculo encontrou um pedaço que se encaixava nele perfeitamente.

Ficou tão feliz! Seria inteiro.

Incorporou o pedaço que faltava e começou a rodar.

Agora que era um círculo perfeito, podia rodar muito rápido, rápido demais para notar as flores e conversar com os insetos.

Quando percebeu como o mundo parecia diferente ao rodar tão depressa, parou, deixou o pedaço na estrada e foi embora, rodando lentamente.

 

Reflexão

 

Somos mais inteiros quando sentimos falta de algo.

O homem que tem tudo é, sob certos aspectos, um homem pobre.

Nunca saberá o que é ansiar, esperar, nutrir a alma com o sonho de algo que sempre quis e nunca teve.

Há integridade na pessoa que está resolvida, com suas limitações, que foi corajosa o bastante para abandonar os sonhos irreais sem se sentir fracassada ao fazê-lo.

Há integridade em quem aprendeu que é forte o bastante para atravessar uma tragédia e sobreviver, que pode perder alguém e ainda assim, se sentir completo.

Você atravessa o pior e sai intacto.

Quando aceitarmos que a imperfeição é parte do ser humano e pudermos, a exemplo do círculo, continuar a rodar pela vida e a apreciá-la, teremos adquirido a integridade que todos desejam.

E, finalmente, se formos corajosos o bastante para amar, fortes o bastante para perdoar, generosos para exultar com a felicidade alheia e sábios para perceber que há amor suficiente para todos, então poderemos atingir a plenitude que nenhuma outra criatura viva jamais atingiu.

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