O Momento de Luz de hoje tem o prazer de trazer reflexões de um novo colunista para o nosso Blog. É o amigo Lucas que tanto contribui nas atividades da nossa casa.

No texto de hoje, refletimos sobre a pergunta de Nicodemos a Jesus: “Quem é o meu próximo?”.

Que tal nos perguntarmos, no dia de hoje, quem é o nosso próximo?

Ótimo dia para todos.

QUEM É MEU PRÓXIMO?

“Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?”

Essa pergunta de Nicodemos a Jesus, denota muito bem a nossa condição, ainda infantil, diante das questões cotidianas.

O ser humano, na sua luta incessante por sobrevivência, nem sempre se lembra do seu irmão. Somado a isso, temos a nossa vaidade, que muitas vezes, nos faz pensar sermos melhor ou pior que o outro.

O que Jesus nos propõe com a resposta à interrogativa de Nicodemos é que precisamos exercitar a abnegação em favor do outro.

Quase todos os nossos movimentos na vida são apenas para favorecer a nós mesmos. Em quase todas as situações do cotidiano os homens agem por conveniência, muitas vezes, não conseguindo trabalhar sem segunda intenção, ou sem esperar recompensa rápida.

Amar ao próximo, diferente do que se pensa, não é apenas criar estratégias para entregar-lhes o benefício material, amar ao próximo, na maioria das vezes, é colocar-se no seu lugar, tentando entender as suas dores, os seus conflitos e a fonte dos seus comportamentos; é mais uma atividade de indulgência do que qualquer outra coisa.

Sabemos nós que amar é a única alternativa para se conquistar o Reino dos Céus. Foi por essa razão que Jesus respondeu a Nicodemos, nessa passagem, que não se deve esperar uma felicidade sem exercício da caridade e que não se pode encontrar a paz quando se age apenas por conveniência.

Lucas Bandeira Boccanera