TRISTES PANTANAIS

17/11/2014 07:51

Apresentamos, para iniciar a semana, um Momento de Luz que nos leva à reflexão de como lidamos com o poder e com as posses.

Em poesia inspirada, temos um convite de encontro ao nosso templo interno, que nos leva à origem e ao exemplo de Jesus.

Encontremos.

Ótima semana para todos.

 

 

TRISTES PANTANAIS

 

Nas noites do tempo que a lembrança acode

Borbulha na mente de meus pantanais

A vida nos templos de triste memória

Gravando na historia lembranças fatais.

 

A túnica infame de vil monge negro

No ouro o apego e poderes demais

Criando desgraça para humildes gentios

Usando o poder em atos venais

 

As tristes canções que o povo cantava

Espantando a tristeza dos pobres quintais

Lembravam o tempo da muita desdita

Traziam nos versos desgostos morais.

 

Entre fortes paredes de templos infames

Em luxos da corte, imensas catedrais

Desfilam as trevas com mantos dourados

Tratando excluídos como animais.

 

Com poder terreno dizendo-se justos

Castas pavoneiam a força de Deus

Mas suas entranhas inundas de ódios

Parecem demônios afrontando os Céus.

 

Os choros rebatem na porta dos templos

E não são ouvidos no trono do poder

As gentes chorosas em grão desespero

Vivendo tristezas de grande sofrer.

 

Nos dias de culto, que os sinos chamam

O medo nas almas, de joelhos adoram

Nunca saberemos no repicar lamentoso.

Os Deuses chamam ou os sinos choram?

 

Voltar às origens e conhecer Jesus

Confianças nos homens geraram a dor

Disfarçados de santos, criaram estigmas

Que são condenados por nosso senhor.

 

Aqueles que um dia usaram da farsa

Gravadas na historia, nos livros do céu

Hoje são pedintes de misericórdia

Vivendo a discórdia, de almas ao leu.

 

ACA

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