VINGANÇA CONTRA JESUS
Nesta terça, o BLOG MOMENTO DE LUZ, traz um relato mediúnico de uma suposta vingança contra Jesus. Tal relato trabalha a ideia do quanto de energia podemos “perder” na busca de um ideal construído sobre impressões pessoais, que, muitas vezes, não reflete a realidade dos sentimentos.
Por isso, a necessidade de estarmos aberto para a alteridade (se colocar no lugar do outro) é diária.
Um dia de luz para todos.
VINGANÇA CONTRA JESUS
Víamos que a médium tinha muita dificuldade em dar comunicação a uma criatura que tentava se comunicar. O odio era tão grande que os perispiritos não se ajustavam impedindo a comunicação.
Fomos induzindo a médium à tranquilidade, com palavras calmas e métodos persuasivos de amor fraterno para com o espírito, induzido a criar um campo magnético dele para a criatura ensandecida.
Pouco a pouco, com voz gutural, ele tentava levantar a médium de sua cadeira, de punhos em riste, falava que o soltassem para que pudesse bater nas pessoas e quebrar tudo na sala, que seu poder era grandioso, sua vasta equipe tomaria de assalto a casa espírita para acabar com essa palhaçada.
O dialogo era difícil, pois que seu objetivo não era compreender, mas agredir, que nos não tínhamos nenhuma possibilidade contra ele e sua equipe, que quase conseguira, uns dias antes, acabar com a reunião que se praticara, com todos os trabalhadores, no intuito de desarmonizar todo o grupo, ministrado por terapeutas e outros profissionais de áreas correlatas.
Havíamos tido um serio problema de energia elétrica, que foi contornado.
Não sabemos se seu grupo teve alguma participação ativa, mas penso que ele aproveitou o momento para tentar desarmonizar o grupo, o que não conseguiu, já que os trabalhos transcorreram, apesar do contratempo.
Desafiava violentamente, tentava levar-nos para o confronto, para o diálogo áspero, tentando desarmonizar a médium e o doutrinador, cujo campo lhe era favorável e onde campearia suas qualidades de violência e desequilíbrio.
Não conseguiu...
O amor da médium e a perseverança do doutrinador, auxiliado pela espiritualidade maior, mantinha a conversa em bons termos, irritando mais o agressor, sem que essa fosse a nossa intenção.
Pouco a pouco, a perseverança foi dando seus frutos, embora ele dissesse que, com seu poder, jamais conseguiríamos dominá-lo.
Argumentamos que essa não era a nossa intenção. Só queríamos saber do porque de sua violência, para que pudéssemos esclarecer seus possíveis erros. Sabíamos da nossa pequenez, pois que éramos criaturas, nos primeiros passos de evolução, e não pretendíamos dominar, dar lições, ou inquirir ninguém.
Queríamos desnudar as suas idéias de preconceito contra nós, que não sabíamos o mal que lhe havíamos infligido, e, se o houvesse, fora inconsciente e nos retrataríamos.
O dialogo era profundo e recheado de sinceridade e amor. Quando se viu enfraquecido, pois que não entramos no território do confronto, lutava com todas as forças para fazer valer a violência.
Disse que sua equipe já sabia que estava em perigo e invadiria o local com toda violência, tentava nos amedrontar, mas apesar do odio, já se podia vislumbrar os efeitos da harmonia energética da médium, do doutrinador e da espiritualidade.
Fomos amorosamente levando-o a origem de sua problemática, induzindo a médium a viajar na emoção dele, passando a mão no coração, massageando seu espírito na energia sublime do cristo, envolvendo-o no que de melhor lhe podíamos oferecer, para que sua mente penetra-se nas lembranças.
À medida que falávamos, foi declinando, a seu jeito, sua problemática.
Por seus comentários, deduzimos tratar-se da inquisição, fora julgado e sentenciado a forca, por encapuzados a serviço de Jesus.
Ainda tinha no seu pescoço o ferimento comprobatório de sua desdita, não respirava direito, e seu odio se perpetuou no tempo para cumprir a sua desforra.
Argumentamos que as criaturas usaram o nome de Jesus, mas não o fizeram sob suas ordens, que até hoje se vê esta pratica infeliz, que não podia condenar Jesus pelos erros dos homens, que trabalhavam pelo poder pessoal, pela dominação e apropriação de idéias e valores.
A entidade rebatia, dizendo que, embora ele não fosse um Deus, se seus homens usassem seu nome sem sua permissão, seriam castigados. Inquiria como um Deus deixara fazer isso?
Jesus não impõe leis, não derrogaria as leis divinas. Apenas dera o exemplo, deixara uma doutrina, caminhava com os que o chamavam, dava a força necessária para superar as dificuldades, mas não podia fazer a caminhada por nós, pois temos o livre arbítrio.
Como argumento incontestável, dissemos: como poderia Jesus comandar tais absurdos, se dera o exemplo de mansidão, ao deixar-se imolar sem resistência, impedira Pedro de reagir, quando tentou defendê-lo pela violência, sofrera nas mãos dos homens pedindo ao Pai, “perdoa-os, não sabem o que fazem”.
A esta altura, chegava o sono da concórdia. Esgotado, o convidamos a ficar nos aposentos, para o necessário repouso, assim como todo seu grupo.
Os trabalhos terminaram na perfeita harmonia de Jesus e os corações estavam todos enternecidos.
ACA