VINHAS DO SENHOR

22/01/2011 09:13

Uma semana de poesia nas nossas relações para todos.

 

 

VINHAS DO SENHOR

 

Quanta lagrima derramei

Nas vinhas de nosso senhor

Quando vi que resvalei

Penalizado de dor

 

Nas bodegas da sua alma

Penetrou minha emoção

Não pude manter a calma

Meu coração se fechou

 

Andei por todos os vales

Da vida deste meu Deus

Conheci todos os males

E o ceticismo dos ateus

 

Por rios e pradarias viajei

Pelas montanhas de neve

Meu silencio encontrei

No fardo lixeiro e leve

 

Encontrei minha semente

Que eu havia perdido

Extasiado de contente

Notei renascer, sofrido

 

Nas vinhas do pai divino

Colhi as uvas da esperança

O sofrimento vivido

Aflora-me a lembrança

 

Quando pensei que sabia

Que jê tinha tudo visto

Na minha interna abadia

Jorrava o sangue do Cristo

 

Crucificado na sua cruz

Da qual eu era culpado

Derramava raios de luz

Para tirar nosso pecado

 

Viajei pelas religiões

De todas as partes do mundo

Andei em todas as regiões

Nadei em miasma fundo

 

Que nada me consolava

Sabia e estava consciente

Pelos rios que eu nadava

Puxado pela corrente

 

Tornei-me um vagabundo

Pedinte do divino amor

Não sabia que no mundo

Quem manda é nosso senhor

 

De mãos níveas consolava

Falou-me do filho seu

Da esperança renovada

Do meu amor que perdeu

 

A roupa que me cobria

Farrapo sujo e rasgado

Quando sua luz me atingia

Virou  um manto dourado

 

Assim termina ESTA historia

De uma alma, qualquer uma

Em Cristo reina a vitoria

a navegar sobre a bruma.

 

ACA

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