VINHAS DO SENHOR
Uma semana de poesia nas nossas relações para todos.
VINHAS DO SENHOR
Quanta lagrima derramei
Nas vinhas de nosso senhor
Quando vi que resvalei
Penalizado de dor
Nas bodegas da sua alma
Penetrou minha emoção
Não pude manter a calma
Meu coração se fechou
Andei por todos os vales
Da vida deste meu Deus
Conheci todos os males
E o ceticismo dos ateus
Por rios e pradarias viajei
Pelas montanhas de neve
Meu silencio encontrei
No fardo lixeiro e leve
Encontrei minha semente
Que eu havia perdido
Extasiado de contente
Notei renascer, sofrido
Nas vinhas do pai divino
Colhi as uvas da esperança
O sofrimento vivido
Aflora-me a lembrança
Quando pensei que sabia
Que jê tinha tudo visto
Na minha interna abadia
Jorrava o sangue do Cristo
Crucificado na sua cruz
Da qual eu era culpado
Derramava raios de luz
Para tirar nosso pecado
Viajei pelas religiões
De todas as partes do mundo
Andei em todas as regiões
Nadei em miasma fundo
Que nada me consolava
Sabia e estava consciente
Pelos rios que eu nadava
Puxado pela corrente
Tornei-me um vagabundo
Pedinte do divino amor
Não sabia que no mundo
Quem manda é nosso senhor
De mãos níveas consolava
Falou-me do filho seu
Da esperança renovada
Do meu amor que perdeu
A roupa que me cobria
Farrapo sujo e rasgado
Quando sua luz me atingia
Virou um manto dourado
Assim termina ESTA historia
De uma alma, qualquer uma
Em Cristo reina a vitoria
a navegar sobre a bruma.
ACA