VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (21)
Nesta quinta, temos o início de uma história que nos faz refletir sobre as mudanças que esta passando o nosso Planeta.
Esperamos que todos apreciem o relato.
VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (21)
Começamos mais um ano, com a disposição de implementar mudanças e realizar projetos em andamento, com “um gás” extra que a psicosfera das festas natalinas e das diversas comemorações nos proporcionam.
Isto acontece até mesmo para as muitas pessoas que têm momentos de relativa tristeza e saudade dos que já se encontram no mundo espiritual, pois relembrar dos afetos distantes pode e deve ser saudável quando os envolvemos em vibrações amorosas.
Os gregos diziam que a “morte” é o esquecimento, o que do outro guardo em mim, na minha memória, desaparece com o esquecimento.
Mas, vamos deixar um pouco esses conceitos, aos quais retornaremos posteriormente, para seguir com mais uma história que tem se desdobrado por algumas semanas não consecutivas, há aproximadamente dois anos, e cujo significado, num contexto mais geral, ficou mais evidente após a leitura de uma belíssima obra de Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Franco: “Transição Planetária”.
Estávamos na sala mediúnica, vibrando, quando a médium disse que percebia algumas presenças e que “era confuso”. Sentia muita pressão, que logo se esvanecia, depois as sensações voltavam, ouvindo uma espécie de gritos e ruídos estranhos.
Percebi uma presença muito forte, não habitual e relativamente estranha, e daí conseguimos uma conexão.
Não sei explicar o que aconteceu, mas este é o relato: estávamos ladeadas por uma espécie de tubo luminoso imenso e a médium mergulhava no oceano. Via águas muito profundas e densas e haviam seres que pareciam peixes ou monstros marinhos mitológicos que se movimentavam como num cardume, nadando de modo circular. Mais próxima, observei que eram humanos, ou humanoides (realmente não sei), com um aspecto híbrido, diferentes entre si, que se comportavam com os instintos primários, entre agressividade e sobrevivência.
Sentimos uma pressão e a água se tornou imediatamente revolta, como um turbilhão, trazendo-os para regiões mais próximas da superfície, ao tempo em que eu, a médium e seres luminosos os envolvíamos numa espécie de rede imensa, formada por uma malha magnética brilhante e azulada.
Ao chegarmos na superfície, era como se eu sentisse as ondas do mar balançando e repentinamente estávamos de novo na Cacef.
Via no centro da sala o tubo luminoso e a rede, como uma rede de pesca repleta daqueles seres. Alguns estavam adormecidos, outros, muito agitados e agressivos, debatiam-se. Um deles ficou mais próximo da médium, não verbalizava nada, e ficou tentando se equilibrar, olhando o ambiente assustado. À despeito do seu aspecto “assustador” era este ser que tinha medo.
Pedi aos mentores para me auxiliarem a entender o que estava ocorrendo com ele, para facilitar uma comunicação, e vi na tela mental o seu cérebro: seus pensamentos eram entrecortados, como se não conseguisse realizar uma frase-ideia completa, vinham fragmentos, embaralhados com emoções de revolta, seguidos de uma espécie de exaustão e daí uma sonolência-imobilidade.
Algum tempo transcorreu, até que senti que estava mais equilibrado, partindo para a rede.
Os outros seres já não se debatiam tanto, e a rede foi adquirindo um aspecto diferente. A malha de, que era composta, diminuiu sua trama e brilhava em tons de verde, prata e lilás. Uma espécie de gás vaporoso impregnou todo aquele ambiente, já em forma de balão.
Desdobrada fui acompanhando o “balão”, em cuja parte superior havia uma espécie de cabo. Sentia que estava subindo, subindo e acompanhei esta jornada até uma imensa “nave” arredondada, com coloração prata escura, que abriu um compartimento inferior onde o balão adentrou. Vi luzes aparecerem e piscarem circularmente. Segundos depois, desapareceu.
Voltei à sala mediúnica sentindo um impacto, surpresa e cheia de questionamentos. Meio que atordoada, eu sentia meu corpo balançando, como se não estivesse totalmente conectada, ou “ancorada”.
A médium estava tão surpresa quanto eu. Senti que os Mentores da casa nos acolheram para que não nos desequilibrássemos em indagações naquele momento.
Era a hora de orar por todos aqueles espíritos que iriam habitar em outros planos, dimensões fora da esfera terrestre. Supliquei à Divina Misericórdia que os acolhessem e nos acolhessem também!
Como a oração tem um poder transformador maravilhoso, conseguimos nos centrar para ficarmos conscientes. A médium percebeu a presença de um ser de outra dimensão presente até o fim da reunião.
Confesso que neste dia, me senti agindo como em “piloto automático” até chegar em casa. Esse foi o primeiro de alguns atendimentos desse tipo que fiz na Cacef. Deixarei para a próxima semana comentários sobre o mesmo.
No mais, boa semana e MUITA PAZ para todos!
Francesca Freitas
05/01/2010