VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (19)

02/12/2010 17:12

A vivência mediúnica desta quinta trata da relação entre as transformações planetárias e as transformações individuais. Como encaramos as nossa transformações, frente as transformações em curso do nosso planeta? É um dos questionamentos que o texto de hoje nos levanta.

Esperamos que todos gostem.

 

VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (19)

 

Que momento mágico estamos a presenciar no planeta, quantas modificações estão ocorrendo!

Vemos grandes e pequenas tragédias na mídia, que explora o escândalo, como tão bem colocado pela mestra Joanna de Angelis ontem neste blog.

Muitos espíritos ainda presos aos grilhões do egoísmo e da ignorância, disfarçados na ambição do poder e do ter,  já sentem a angústia que precede à necessidade de mudança.

A maioria de nós, aspirantes ao Caminho da Luz, sente as transformações em curso, pois seus reflexos são difusos. Para enfrentar e conviver com tantas diferenças, é preciso fortalecer nossa fé.

 

A revolução das ideias já começou, os embates estão mais definidos e posicionamentos são exigidos da criatura humana. As atitudes têm consequências e a fé e a oração nos instrumentalizam abrindo um "canal" com consciências luminosas e expandidas quando temos dúvidas em relação a como proceder.

 

Da pertinente frase de Einstein: “Triste época!. É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”, observamos quão árduo é o trabalho da renovação planetária.

 

 

A obra de Kardek, lúcida e lógica de codificação do espiritismo, fincada no tripé de ciência, religião e filosofia,  ainda é  pouco estudada e compreendida, passados pouco mais de 150 anos.

Modernos cientistas cujas teorias procuram unificar ciência e religião, também são vítimas do preconceito da chamada ciência-oficial, vide o vídeo da entrevista com o Dr. Amit Goswami (link postado na última quinta-feira). É um pouco longo, mas vale a pena assistir e refletir, mesmo que não concordemos com todas as suas ideias. Muito interessante é observar o palco de debates, com posturas diferentes dos entrevistadores, alguns claramente desconfortáveis quando sua crença é mobilizada, outros tentando obter  posicionamentos pessoais ou até mesmo tergiversando,  enquanto poucos realmente revelam uma curiosidade que visa ao esclarecimento, ao conhecimento do novo ou perspectiva diferente.

 

Mas, “os tempos chegados” já estão aqui e nós, espíritos espíritas, fomos convocados. 

Tanto desencarnados quanto encarnados empenham-se nas novas tarefas, e são muitas as “mãos de luz” a nos abençoar.

É preciso desintegrar o homem velho interior, reconstruindo, em nós mesmos, o sentido da nova humanidade.

O embate externo é também reflexo desse embate interno, diário, da consciência em expansão, adquirindo novos paradigmas, num trabalho incessante de aperfeiçoamento.

 

Nossa transformação pessoal só é possível se realmente a desejarmos, com toda a força de vontade, e passa pela reavaliação dos nossos juízos de valores, da ética pessoal, das aspirações do espírito.

Estamos vivendo o momento das escolhas, pessoais e intransferíveis, contudo temos uma assessoria magnífica de mestres e amigos luminosos a nos ampararem no caminho.

 

E nada melhor que nos encontrarmos. Espíritos vivendo em dimensões diferentes, encarnados e desencarnados, numa Casa Espírita, onde a convivência respeitosa e amorosa é exemplificada nos trabalhos diversos que oportuniza a todos que se dispõe a servir e a crescer. Caso surjam discordâncias ou dissidências, que são comuns aos agrupamentos humanos, este é um ótimo local para fortalecer a tolerância e a paciência, e ainda nos testarmos, questionando a quem realmente queremos servir, revendo os propósitos maiores. 

Todos, podemos, e devemos, colaborar com o trabalho na instituição, não há serviço pequeno vindo de coração disposto.

 

Encerro hoje com mais uma pérolade Joanna de Ângelis:

"Allan Kardec afirmou: Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade.
Acreditar em Deus, na imortalidade do Espírito, na excelência dos postulados da reencarnação e permitir-se abater quando convidado à demonstração da capacidade de resistência, é lamentável queda na leviandade ou clara demonstração de que a fé não é real...

Permitir-se depressão porque aconteceram fenômenos desagradáveis e até mesmo desestruturadores do comportamento, significa não somente debilidade emocional que apenas tem fortaleza quando não há luta, mas também total falta de confiança em Deus.

Quando a fé é raciocinada, estribada nas reflexões profundas em torno dos significados existenciais, tem capacidade para enfrentar os problemas e solucioná-los sem amargura nem conflito, para atender as situações penosas com tranquilidade, porque identifica em todas essas situações as oportunidades de crescimento interior para o encontro com a VERDADE.

O conhecimento do Espiritismo liberta a consciência da culpa, livra o indivíduo de qualquer temor, facultando-lhe uma existência risonha com esperança e realizações edificantes pelos atos.

Não apenas enseja as perspectivas ditosas do porvir, mas sobretudo ajuda a trabalhar o momento em que se vive, preparando aquele que virá".

                    Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Atitudes Renovadas

 

Que tenhamos um boa semana, com disposição para trabalhar no esclarecimento e fortalecimento da nossa fé, nos renovando com MUITA PAZ.

 

Francesca Freitas

01.12.2010

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