VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (23)
A nossa vivência mediúnica desta quinta fala de casas luminosas e voadoras, de ônibus que voam, de projeções automáticas, etc. Enfim, a vivência deste dia propõe um novo olhar sobre as ciências tais como a conhecemos.
Que a nossa criatividade também seja um elementos para construirmos ainda muito mais em prol do nosso mundo.
VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (23)
Falaremos hoje sobre um novo olhar sobre as ciências no geral e a diversidade de tecnologias descritas por autores espirituais.
Esse tema me foi sugerido devido à descrição da experiência na Vivência Mediúnica de duas semanas atrás, com um tipo de transporte ainda não disponível ao encarnado, ou pelo menos à grande maioria.
Sabemos que há muitos milênios o homem exercita sua condição de médium, mesmo que inconsciente, partilhando tanto de experiências quanto de experimentos.
Com o advento do Consolador, houve aumento e propagação planetária desse processo de comunicação interdimensional, pois temos verdadeiros compêndios e manuais facilitadores à nossa disposição, à exemplo das obras básicas do Codificador.
Tecnologia desconhecidas foram descritas em muitos livros produzidos por relatos interdimensionais, quer sejam mediúnicos, em desdobramento, por inspiração e etc.
Na antiguidade da nossa história conhecida, temos desde figuras de seres e naves pintados em cavernas, até relatos dos vímanas ou naves extraterrenas nas escrituras indianas.
Mas hoje vou me deter nos livros da chamada “série André Luiz”, sendo que, já no primeiro - Nosso Lar, há o início da descrição de tecnologias muito avançadas.
Possivelmente algumas delas ou seus primórdios, passados mais de 50 anos, já estão disponíveis à humanidade em geral, tais como sistemas de projeção nítidos em telas grandes e planas, sistemas de sonorização sofisticados e etc.
Hoje, na era dos computadores e do chamado mundo digital-virtual, temos telas de cristal líquido, projeções em terceira dimensão, e uma série de diversos aparelhos eletrônicos.
Descreve veículos de transporte desconhecidos, tais como o “aérobus”, e ainda uma infinidade de materiais/matérias novas.
Todo esse avanço nas comunicações em geral, que nos facilita o acesso à informações, ainda está muito distante da realidade que nos é apresentada por André Luiz e pelos diversos espíritos que passou a conviver na sua jornada durante mais de vinte anos, sendo parte dela generosamente compartilhada conosco.
É muito provável que muito desta tecnologia tivesse uma descrição limitada pelo desconhecimento do autor espiritual da obra, que ao longo do tempo e aprendizado, introduz mais conhecimentos, mesmo que descritos com relativa pobreza de termos, pois que ainda não tinham uma tradução devido ao seu ineditismo.
Vou me deter mais na quarta obra da série: Obreiros da Vida Eterna, publicado em 1946, extraindo alguns trechos inspiradores e esclarecedores, com grifos nossos.
Na apresentação de Emmanuel:
Apresentando o novo trabalho, em que André Luís comparece rasgando véus, lembramo-nos de que Allan Kardec, o inesquecível codificador, refere-se várias vezes em sua obra à erraticidade, onde estaciona considerável número de criaturas humanas desencarnadas. Acresce notar, todavia, que transferir-se alguém da esfera carnal para a erraticidade - não significa ausentar-se da iniciativa ou da responsabilidade, nem vaguear em turbilhão aéreo, sem diretivas essenciais.
Como acontece aos que chegam à Crosta da Terra, os que saem dela encontram igualmente sociedades e instituições, templos e lares, onde o progresso continua para o Alto.
No Capítulo I, na preleção de Metelo: Urgia descer para colaborar com o Mestre do Amor, diminuindo os desastres das quedas morais, amenizando padecimentos, pensando feridas, secando lágrimas atenuando o mal, e, sobretudo, abrindo horizontes novos à Ciência e à Religião, de modo a desfazer a multimilenária noite da ignorância.
Quase todos os que vieram momentaneamente ao nosso campo de trabalho voltam ao esforço humano, exibindo a experiência de que foram objeto, pincelando-a com a tinta de suas inclinações e estados psíquicos. Porque se encontram fundamente arraigados ao “chão inferior” do próprio “eu”, acreditam enxergar outros mundos em situações iguais à da Terra, nosso maravilhoso templo, cujas dependências não se restringem à Esfera da Crosta sobre a qual os homens de carne pousam os pés.
Transcorridos alguns momentos de meditação, Metelo fêz exibir num grande globo de substância leitosa, situado na parte central do Templo, vários quadros vivos do seu campo de ação nas zonas inferiores. Tratava-se da fotografia animada, com apresentação de todos os sons e minúcias anatômicas inerentes às cenas observadas por ele, em seu ministério de bondade cristão.
Do Cap. III:
O Instrutor Cornélio: — Projetemos nossas forças mentais sobre a tela cristalina. O quadro a formar-se constará de paisagem simbólica, em que águas mansas, personificando a paz....— Este, o quadro que ofereceremos ao visitante excepcional que nos falará em breves minutos.
Do Cap. IV:
Não se passou muito tempo, defrontava-nos casarão enorme em plena sombra. Nada que evidenciasse preocupação artística e bom gosto na construção. Nem árvores, nem jardins em torno. A edificação baixa e simples mal se destacava no nevoeiro denso.
Jerônimo esclareceu:— O nome do instituto, André, fala por si mesmo. Temos, à frente, acolhedora casa de transição, destinada a socorros urgentes. Embora seu assombro natural, é asilo móvel, que atende segundo as circunstâncias do ambiente. Além disso, a Casa Transitória de Fabiano, à maneira de outras instituições salvadoras que representam verdadeiros templos de socorro nestas regiões, é também precioso ponto de ligação com as nossas cidades espirituais em zonas superiores.
Nesse instante, antes que Jerônimo pudesse prosseguir nos esclarecimentos, atingimos as barreiras magnéticas, a distância de alguns metros do portão de acesso ao interior. Atendidos por trabalhadores vigilantes, que sem hesitação nos ofereceram passagem, acionamos pequeno aparelho que nos ligou, de pronto, ao porteiro prestativo.
Através de minúscula abertura, notei que enormes holofotes se acendiam de súbito, no exterior, como as luzes de grande navio assaltado por nevoeiro denso em zona perigosa.
Irmã Zenóbia, a Nota do Dia, vinda do Plano Superior, manda comunicar-lhe que os desintegradores etéricos passarão por aqui amanhã.
— Oh! o fogo?!... — replicou a diretora, patenteando agora inexcedível emoção. — Bem o suspeitei — ponderou, acrescentando: — o nosso ambiente está conturbado. A passagem dos monstros é sinal de que a limpeza será urgente. Quando o fogo etérico vem queimar os resíduos da região, somos obrigados a transportar-nos com a instituição, a caminho de outra zona.
Fomos, então, convidados pelo novo amigo a visitar o interior e, em breve, apresentava-nos extensos dormitórios e estreitos cubículos, em que se localizavam doentes e necessitados de vários matizes. Atravessamos, igualmente, compridas salas de estudo e complicados laboratórios, notando-se que ali todo o espaço era rigorosamente aproveitado. Em certo ponto da conversação, o delicado companheiro que nos acolhia, percebendo a curiosidade com que examinávamos a parte interna do edifício, erguido à base de substância singularmente leve, esclareceu: — É tipo de construção para movimento aéreo. Muda-se, sem maiores dificuldades, de uma região para outra, atendendo às circunstâncias. E, sorrindo: — Por isso, é denominada “Casa Transitória”.
Irmã Zenóbia acrescentou:
— Chegará, porém, o dia da transformação dos gênios perversos, desencarnados, em Espíritos lucificados pelo bem divino. Todo mal, ainda que perdure milênios, é transitório.
Achamo-nos apenas em luta pela vitória imortal de Deus, contra a inferioridade do “eu” em nossas vidas. Toda expressão de ignorância é fictícia. Somente a sabedoria é eterna.
Encerro hoje deixando com todos esses exemplos de tecnologia tão diversos, da inusitada descrição de uma “casa voadora e luminosa”, e principalmente do tipo de uso dessas “ciencias”, que existem para auxilar o homem à evoluir. Meus pensamentos e meu coração sintonizaram com as palavras da irmã acima.
Muita Paz para todos nós.
Francesca Freitas
18/01/2011