VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (33)

23/03/2011 16:08

O tempo de mudanças externas devendo refletir, necessariamente, em mudanças internas. Está é a mensagem que a Vivência Mediúnica desta quinta propaga.

Quanto tempo vamos levar para adotar a terapia do amor? Quando vamos encarar toda a humanidade como uma família? Quando vamos amar a liberdade dentro das nossas famílias?

Perguntas que o texto traz para que respostas sejam construída em um livro de paz com a tinta do amor.

Um forte abraço a todos.

 

 

VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (33)

 

O tempo de mudanças profundas no orbe planetário está em curso, e os difíceis processos de readaptação e relocação de espaços físicos e de consciências refletem as modificações.

A humanidade está conectada no intercambio físico e em tempo real, comunica-se pela mídia televisiva e internet, principalmente.  Já não existem mais territórios ou ilhas desconectadas ou totalmente isoladas e a percepção de que estamos num espaço amplo, porém limitado – planetário - se faz presente; recordo o texto neste blog na Vivência Mediúnica (VM) 8 que fala da “aldeia global”.

Os acontecimentos recentes no Japão repercutem em locais mais distantes da Terra, demonstrando a unidade planetária.

Nações se mobilizam e reavaliam as questões do uso da energia atômica, supostamente “limpa”, observando que um vazamento radioativo num país afeta a vários outros, seja pela contaminação aérea, seja pelo mar.

Será que ainda vamos sofrer com mais desastres nucleares para reavaliar a utilização dessa energia? 

Todas essas “tragédias” que pareciam estar desconectadas, como se ocorressem na casa de um vizinho longínquo, agora tomam uma nova proporção e acendem nos homens novas responsabilidades.

Na frase “pensar globalmente e agir localmente” estão contidos muitos conceitos para a reflexão de todos nós.

Não cabe mais preocupar-se apenas consigo mesmo, e o cuidado estendido à família, aos amigos, aos colegas, começa a expandir-se aos necessitados desconhecidos, e a Terra que abriga a todos.

Forçosamente, há que se ampliar a amorosidade, dentro do padrão evolutivo de cada um.

Enquanto o planeta passa por suas transformações naturais, como se aliviasse de pressões internas ao derramar larva vulcânica e movimentar suas placas tectônicas, há uma mudança nos paradigmas humanos.

Coletivamente políticas sociais de caráter opressivo são questionadas e vários conflitos pipocam em todos os continentes.

Como não aprendemos a dialogar e respeitar o outro, ambos sementes do amor, o reflexo da violência fica evidente: onde não há uma guerra militarizada existem os conflitos armados, de maior ou menor monta, numa guerrilha, num morro ou num bairro sem lei. 

Infelizmente no desencarne violento pela arma de fogo, a bala que mata na África, é a mesma que mata na Líbia, no Rio de Janeiro ou no Calabar.

Quanto tempo ainda vamos levar para minimizar a indústria armamentista, até não precisarmos de armas desse tipo?

Nos voltando, agora, à pequena unidade social que é a família, observamos as “guerras” por controle, nas batalhas verbais chegando até os homicídios e abusos sexuais.

Se está tão difícil conviver de modo eticamente correto numa pequena coletividade, como iremos aprender a conviver pacifica e respeitosamente com outras células, que vão do ambiente de trabalho, acadêmicos, sociais e até  mesmo em templos?

Estamos vendo no macrocosmo terreno o espelho de um pequeno universo, que se move para resolução.

Encarnados e desencarnados, todos nós humanos do orbe terrestre, estamos envolvidos nesse processo de despertar de consciências.

O terremoto no Japão, no Chile e no Haiti teve uma causa única, contudo seus reflexos são completamente diferentes para cada povo.

A comoção contida, numa expressão sofrida e revestida de dignidade de alguns dos rostos que vi no povo Japonês me sensibilizam de modo diferente ao lembrar de pessoas correndo, saqueando e destruindo locais, gritando pelas ruas no Haití, no desespero dos excluídos e ignorantes.

Nos nipônicos, a educação lhes permite prosseguir nas suas tarefas, sem abandonarem-se de modo imobilizador ao sofrimento, pois que têm um propósito que aprenderam ao longo de séculos.

Pois é, o sofrimento chega para todos, contudo cada um o acolhe e transforma do seu modo, de acordo com suas possibilidades.

Cito aqui um pequeno trecho de Pietro Ubaldi em Ascese Mística:

“ Se tudo o que existe está englobado no transformismo universal, nem sequer as nossas concepções lhe podem escapar, o que faz com que elas sejam relativas e progressivas.

É indiscutível que se o universo se transforma por evolução, também por evolução, se transforma o órgão mental com o qual o percebemos e julgamos.

Portanto, tudo é visto sucessivamente de diversos modos, cada um dos quais representa uma realidade, relativa a quem observa e ao momento em que observa. “

E o que podemos fazer individualmente para colaborar no processo?

Escutar e agir, com a mente e coração, honestamente professar o primeiro mandamento que o Senhor nos ensinou, e como dito por Joanna de Angelis, praticar a “amorterapia”.

Todos nós podemos participar conscientemente na construção desse novo mundo, cada um é filho de DEUS e todos somos amados. Retribuir dirigindo nossas preces a todos os Seus filhos, nossos irmãos, é um nobre dever, não tão pequeno e importante passo possível, pois o pensamento construtivo e afetuoso dirigido é uma oração amorosa e carregada de energia, como relatado neste blog na  última sexta-feira.

 

Muita PAZ para todos nós.

Francesca Freitas

23-03-2011

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