VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (41)

18/05/2011 23:54

Nesta quinta temos o início de uma Vivência Mediúnica repleta de ensinamentos e sensações.

A proposta é nos banharmos nestes relatos, percebendo as sensações que nos tocam e que nos trazem algum conteúdo.

Um ótimo dia para todos.

 

 

VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (41)

 

 

 

Relato hoje um atendimento interessante e peculiar, rico em simbolismos presentes no inconsciente coletivo.

Após um breve intervalo entre atendimentos, conduzi uma ficha até a médium. Estávamos vibrando, e a médium me disse que sentia “algo diferente e vago”, mas que não conseguia perceber o que era, e se esforçava em manter uma conexão.

Oramos juntas e, intuída pelos mentores do trabalho, sugeri que nos deslocássemos até um determinado local, que aos poucos se definia, onde ocorreram os acontecimentos que descrevo a seguir.

Estávamos num espaço aberto, esmo e acinzentado, com nuvens de poeira, e a sensação era a de ausência de vida, completamente desértico.

Logo depois visualizei no chão de terra cinza uma área circular bem delimitada, como um poço que se tornava diferente, com cor de terra, seguido de transformação em barro. Parecia que alguma água surgia e o barro ficava mais amolecido, com várias tonalidades e se movia.

Percebi que havia uma presença biológica naquela espécie de barro, e visualizei a presença de espíritos desencarnados diáfanos, postados nas bordas do poça emitindo vibrações magnéticas.

A médium já captava sensações que iam se organizando, de primitivismo, desorganização, pensamentos soltos, angústia e vazio.

Uma espécie de conexão magnética foi realizada e possibilitou que observássemos a presença de um ser espiritual disforme, cuja estrutura corporal parecia diluída naquela matriz de barro e terra molhada.

Em seguida a médium conseguiu localizá-lo nesse meio, e colocou suas mãos no poço e foi trazendo para a margem uma massa arredondada e disforme, que à medida que recebia as vibrações dos espíritos luminosos se organizava morfologicamente, tomando um aspecto fetal.

Ficamos todos ao lado desse ser, que já conseguia captar a nossa presença e daí comunicar-se telepaticamente. A médium já conseguia descrever verbalmente as sensações que captava do espírito, que aos poucos foi modificando sua forma, mais verticalizada, com estrutura tubular e daí lembrou-se da natureza, de paisagens.

Pequenos apêndices surgiram na extremidade inferior do corpo, como raízes que o fixaram ao solo, seu tronco tomou a forma literal do tronco de uma árvore, e depois, nos braços rudimentares surgiam folhas. Na extremidade cefálica o aspecto era de uma copa de uma árvore. 

Visualizei já seu perispírito numa forma mais humanoide revestido por aquele aspecto, e o paciente, sentindo-se como uma árvore, modificou seu estado psíquico, com uma consciência rudimentar presente, sentindo-se vivo!

A psicosfera de todo local se modificou, a terra tinha várias tonalidades, pequenas plantas era vistas, o ar mais agradável e podíamos ver o céu claro.

Uma sensação de bem estar percorreu o espírito que desejou ver o sol e sentia nas suas folhas a presença do calor e da luz. Naquele momento desejava estar ali e sentir-se vivo, quieto, acolhido naquela forma.

Percebi que nosso trabalho tinha terminado ali, pois a continuidade do mesmo estava a cargo da equipe espiritual, e, retornando à sala mediúnica, tanto eu quanto a médium, estávamos muito intrigadas com a experiência.

No desdobramento do sono fui esclarecida, e os comentários pertinentes serão postados na próxima semana, mas, desde já adianto a frase que esse espírito gravou de modo quase indelével: “do pó viestes e ao pó retornarás”.

 

Encerro hoje com um trecho de uma bela e inspiradora mensagem do Dr. Bezerra de Menezes:

 

REERGUEI-VOS!

 

“ Filhos, reerguei-vos da queda em que, inadvertidamente, vos arrojastes.

Não permaneçais estirados no chão do desespero e da inércia, aguardando que mãos anônimas e abnegadas tomem por vós a decisão que vos compete de prosseguir caminhando com os próprios pés.

Levantai-vos e continuai, vacilantes embora.

Reconsiderai a trajetória e acautelai-vos contra possíveis novas quedas.

Mantende-vos o tempo todo vigilantes e não vos descureis um só instante da armadilha traiçoeira de vossas mazelas.

Apoiai-vos nos encargos que vos cabe cumprir, em relação ao próximo, e não vos concedais excessivo tempo nas necessidades pessoais.

Por certo, na jornada que cumprimos, muitos tropeços ainda nos esperam, todavia não nos seja isto pretexto para contemporizarmos com o mal ou exercermos excessiva tolerância em causa própria, nos equívocos que perpetramos.

Filhos, que o Senhor vos abençoe e vos fortaleça.

Não olvideis que, se os homens são faltos de misericórdia para com os seus irmãos em Humanidade, Deus não se nega ao perdão a nenhum de seus filhos, mas concede sempre aos que se revelam mais débeis dentre eles a bênção do recomeço no clima da lição.!”

                                                         Do livro CORAGEM DA FÉ,  psicografia de Carlos Bacelli

 

Muita PAZ para todos nós.

Francesca Freitas 18/05/2011

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