VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (65)
A vivência mediúnica deste dia relata um importante atendimento na mediúnica de nossa casa. Um atendimento em que o amor foi apresentado como o mais forte instrumento para a desconstrução da dor e dos bloqueios calcados em nossa alma.
Curtam, apreciem, compartilhem esta experiência. Criemos uma sintonia pelo bem estar, pelo querer bem e construamos uma nova psicosfera planetária na Terra.
Que tenhamos um dia banhados no amor.
VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (65)
Numa quinta-feira chuvosa, adentramos na sala para os trabalhos da noite, após o necessário estudo, dispostos e empenhados em servir. Observei que certa inquietação, pouco habitual, a percorrer o ambiente como uma espécie de energia estranha, dissipada após a prece de abertura.
Fui intuída por um trabalhador espiritual amigo que trabalharíamos com uma turba de almas prestes a ser relocada, portanto deveria preparar-me para recebê-los a qualquer minuto, permanecendo serena e, sobretudo, atenta.
Procedi a alguns atendimentos, que poderia chamar de mais convencionais, quando senti a presença do amigo especial ao meu lado. Este espírito, cujas iniciais são A.M., revelou-me que teríamos a colaboração de espíritos de outras dimensões, que estavam num local próximo da nossa Casa Espiritual e iriam facilitar o trabalho, pois dispunham de alguns recursos desconhecidos para nós, ou pelo menos para mim mesma, com uma tecnologia muito avançada.
Visualizei uma espécie de tubo de luminescência sutil se formando num canto da sala, e, logo em seguida, uma espécie de nuvem muito densa e enegrecida próxima à um determinado médium. Estava num atendimento e não podia interrompê-lo, e orei para que os espíritos trabalhadores da casa o acolhessem por mais alguns minutos.
Concentrei-me para não ser perturbada pela sensação muito desagradável que emanava daquele grupo, e, pouco depois, vi o emaranhado de seres em formas parasitárias, que pareciam debater-se numa lama viscosa.
Em seguida veio um espírito muito aborrecido que dizia ser uma espécie de vigia do local onde estavam, aborrecido com nossa intrusão no seu trabalho. Conversamos muito pouco e demonstrou não saber ao certo o que havia naquela caverna, mas que ninguém podia abrir a sua entrada, uma porta velha e feia que parecia retorcer-se e mudar de tamanho.
Revelou obedecer a ordens superiores. A psicosfera carregada de energias equilibrantes abrandaram seu animo, quando vi os trabalhadores espirituais a cortarem diversos fios cor de chumbo que emergiam de uma espécie de capacete na sua cabeça, que se desfez, assim que as ligações terminaram. Acabou por adormecer e, mais tranquilo, foi transportado.
Logo em seguida, o médium menos consciente que o habitual, disse:” - parece uma gosma, um verme, não há condições de atender....” e daí compareceu o que se intitulava o chefe e possuidor do local. Emitia formas-pensamento terríveis, e observei a presença do amigo A.M. e de outros seres trabalhando na sala. As imagens das energias deletérias eram encaminhadas para o tubo luminoso, que entendi como uma espécie de tubo de drenagem.
Após me dirigir alguns impropérios, como não houve uma disputa verbal, demonstrou seu desapontamento com a ausência da grande luta que esperava ter. Foi, aos poucos, asserenando seus pensamentos e, já menos agressivo, perguntou qual era a mágica e a ciência que dispúnhamos. Respondi que todos nós tínhamos a disposição de partilhar o bem estar e a paciência e, de repente, senti que ele não me escutava, escutava aos trabalhadores espirituais da casa.
A lição que ouvi : “Caro irmão, a arma mais poderosa é o amor, que ainda desconheces. É a arma da compreensão que desarma a agressividade, é a disposição do bem que fortalece a alma.” Em seguida esse espírito foi conduzido num estado de torpor para um veículo aéreo, onde muitos outros estavam, também, sendo recolhidos para serem transportados para locais mais apropriados ao seu desenvolvimento. Iriam habitar a outros mundos.
Após esse atendimento, houve poucas comunicações de espíritos em condições semelhantes.
Nos momentos que antecederam ao fim do trabalho, os companheiros de A.M. nos presentearam com “esferas de energia”. Mas, essa parte, contarei na próxima semana, junto a outros comentários do atendimento que se sucedeu naquela noite, no desdobramento do sono.
Encerro citando Kardec, em O Livro dos Médiuns, 1ª Parte, Cap. I, n° 2:
“Por que injustificável privilégio este quase imperceptível grão de areia (a Terra), que não avulta pelo seu volume, nem pela sua posição, nem pelo seu papel que lhe cabe desempenhar, seria o único planeta povoado de seres racionais?
A razão se recusa a admitir semelhante nulidade do infinito e tudo nos diz que os diferentes mundos são habitados.”
Portanto, cada qual no “seu quadrado” ou no seu mundo, pela similaridade e sintonia vibratória, habitará um espaço, um planeta onde o desenvolvimento espiritual será favorecido pelo grau de facilidade e dificuldade a ser superada.
Muita PAZ para todos nós.
Francesca Freitas
09-11-2011