VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (121)
É com muita alegria que informamos e comemoramos a volta da coluna “Vivências Mediúnicas” ao nosso blog.
E o texto de hoje deixa claro o motivo de tanta alegria. Repleto de conteúdos relevantes, a história de hoje traz o atendimento a um espírito envolto em raiva por acreditar que havia sido abortado.
Contudo, o conhecimento propiciou perceber os reais motivos do referido aborto.
Que todos possam ser tocados pela história de hoje.
Muita paz.
VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (121)
Retomamos hoje os relatos e impressões obtidos no intercâmbio mediúnico.
Inicio o relato expressando aqui a minha gratidão à equipe dos Espíritos trabalhadores desencarnados, cuja tarefa valiosa e complexa permite comunicações diversas e seguras. Como relatado em inúmeras oportunidades ao longo das obras da série “André Luiz”, não enxergamos daqui a vastidão e extensão dos serviços necessários para um atendimento satisfatório.
Estava com a médium a vibrar, quando um Espírito acercou-se com muita raiva. Depois de alguns instantes vociferou:
-“ Tudo bem, me trouxeram aqui novamente. Mas não adianta nada não. Eu vou voltar para lá e ficar com ela até me vingar de tudo. Vocês pensam que sabem de alguma coisa, mas não sabem de nada não!”
Após cumprimentá-lo, perguntei-lhe acerca dos acontecimentos que geraram tal determinação. Contou que a Senhora que perseguia o tinha matado, e que ele não teve a chance de viver. Dizia sentir-se rejeitado e rememorava as cenas difíceis do seu pequeno corpo danificado. Parecia comprazer-se daquele sofrimento paradoxal.
Percebi que se tratava de um abortamento, contudo, intuída pelos Mentores do trabalho, senti que a sua história não era bem como o Espírito queria demonstrar. O aborto não fora provocado.
Perguntei-lhe como conheceu a sua futura mãe, e um tanto relutante, contou a sua versão.
Era um Senhor com muitas posses e morava numa ampla casa, com muitos serviçais. Apaixonou-se por uma delas, pacata jovem e bela moça, que resistiu bravamente aos seus galanteios. Estava ensandecido e não entendia porque ela não aquiescia à sua paixão, visto poder lhe proporcionar conforto material. Contou-me que ela o deixou por outro homem.
Parou de falar por uns instantes, e pedi-lhe que lembrasse o que realmente havia ocorrido.
Relutante, disse: -“Ela não lhe deixou nenhuma saída, então tive que tomá-la a força. Sei que foi errado, e não quero lembrar disso!.”
Mas, sob o efeito dos eflúvios magnéticos, revê as cenas dos acontecimentos que descrevo sucintamente.
Ferido no orgulho e temendo que a mesma deixasse sua casa, numa determinada noite a perseguiu e a violentou. A jovem fugiu do agressor, e pode recompor sua vida. Numa pacata cidade, algum tempo depois, constituiu uma família saudável e feliz.
O Espírito, atordoado com a lembrança e a culpa, ainda assim não tirava a moça do seu pensamento. Soube que ela estava bem e este fato o incomodou muito.
Desencarnou pensando na rejeição, com raiva porque ela escolheu outro e não a ele.
Vitimado pela paixão doentia que distorce a realidade, passou anos em regiões umbralinas inferiores. Disposto a resgatar suas graves faltas, queria reencontrar-se com a mesma em outras circunstancias.
A Espiritualidade encarrega-se de lhe programar uma reencarnação, como filho daquela que havia molestado. Esta senhora, agora encarnada, é um espírito disposto e amoroso, e aquiesceu de bom grado. Estava casada com o mesmo espírito, e disposta a engravidar mais uma vez.
Com cerca de quatro meses de uma gestação muito desconfortável, sofreu um aborto espontâneo. Nesta hora, o Espírito lembrou-se, já meio sonolento, a causa do referido aborto: sentia muita raiva do futuro pai, o ciúme o corroía, sendo ele mesmo o responsável pelo malsucedido.
A psicosfera desarmonizada e doentia danificou o pequeno corpo físico em desenvolvimento.
Muito emocionado e abalado nas suas convicções, concordou em acompanhar um trabalhador espiritual da casa, disposto a refletir.
“Cada criatura é, responsável pelo rosário das ocorrências do seu caminho evolutivo, como o agricultor que, possuindo uma gleba de terra, dela recolhe o que lhe faculta semear e conforme o trato que lhe dá. “
Do livro "Loucura e Obsessão", espírito Manoel P. de Miranda
Muita PAZ para todos nós.
Francesca Freitas
13/03/2013