VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (128)
A Vivência Mediúnica cede um pouco nos seus relatos para homenagear as mães.
Assim temos texto de autoria de André Luiz que nos fala acerca das bênçãos e responsabilidades da maternidade.
Não podemos esquecer que não há outro meio de se percorrer uma experiência terrestre na carne sem prescindir do útero materno, portanto à todas as Mães, o nosso agradecimento, carinho e respeito.
Sejamos maternos sempre.
VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (128)
Acercando-nos da comemoração do “Dia das Mães”, selecionei um texto de autoria de André Luiz que nos fala acerca das bênçãos e responsabilidades da maternidade. Especialmente como filha, sei que todos os dias estou encarnada graças a um espírito que me acolheu literalmente em seu seio. Aliás, como todos nós, não há outro meio de se percorrer uma experiência terrestre na carne sem prescindir do útero materno, portanto à todas as Mães, o meu agradecimento, carinho e respeito.
“Maternidade”
Vemos em cada manifestação da Vida determinada meta de desenvolvimento, qual anseio do próprio Deus a concretizar-se.
Na Criação, o clímax da grandeza.
Na caridade, o vértice da virtude.
Na paz, a culminância da luta.
No êxito, a exaltação do ideal.
Nos filhos, a essência do amor.
No lar, a glória da união.
De igual modo, a maternidade é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.
Concepção, gravidez, parto e devoção afetiva representam estações difíceis e belas de um ministério sempre divino.
Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à existência humana, reclamando paciência e carinho, renúncia e entendimento.
Maternidade esperada.
Maternidade imprevista.
Maternidade aceita.
Maternidade hostilizada.
Maternidade socorrida.
Maternidade desamparada.
Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova, maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.
Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães guardam a chave de controle do mundo.
Mães de sábios...
Mães de idiotas...
Mães felizes...
Mães desditosas...
Mães jovens...
Mães experientes...
Mães sadias...
Mães enfermas...
Ao filtro do amor que lhes verte do seio, deve o Plano Terrestre o despovoamento dos círculos inferiores da Vida Espiritual, para que o Reino de Deus se erga entre as criaturas.
Mães da Terra!
Mães anônimas!
Sois vasos eleitos para a luz da reencarnação!
Por maiores se façam os suplícios impostos à vossa frente, não recuseis vosso augusto dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente - esperança do Céu a repontar-vos do peito!...
Não surge o berço em vosso coração por acaso.
Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitas vezes cipoais e espinheiros são vossa herança transitória entre os homens, todas vós sereis amparadas e sustentadas pela Bênção do Amor Eterno, sempre que marchardes fiéis à Excelsa Paternidade da Providência Divina.
(Do livro "O Espírito de Verdade", cap. 50, edição FEB, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)
Muita Paz para todos nós,
Francesca Freitas
08-05-2013