VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (131)

21/05/2013 06:32

 

No atendimento mediúnico relatado hoje tivemos uma conversa com um amigo em tratamento que não se permitia ser abraçado, pois focou a sua atenção nos nossos defeitos.

Foi necessária a explicação de que, algumas vezes, quando pensamos estar mais conscientes, fraquejamos numa situação ou tarefa. Falar que cada um lida com as suas fraquezas e dificuldades no seu tempo, e era por isto, também, que procurávamos entendê-lo. 

Assim, o importante é entender que não estamos livres de mentiras no nosso dia-a-dia, mas todos estão empenhados na própria melhora.

Que todos tenham um ótimo dia nessa escalada da vida.

 

 

VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (131)

  

Após um breve intervalo relativamente ameno, um outro Espírito apresentou-se.

Como ocorre também entre encarnados com problemas do “ego”, sua fala inicial consistiu na enumeração dos seus muitos títulos, e dentre estes, o de comandante supremo de um exercito.

Após breve comprimento, e de dizer-lhe bem-vindo a esta Casa, ele retrucou: “- nada de bem-vindo, não sou como eles não, os fracos, soldados mandados. Eles debandaram e vão se ver comigo depois. Eu é que mando aqui. Vocês, com essa conversinha mole, não vão me convencer de nada”.

Esperou uma resposta, e eu apenas lhe perguntei como ele estava se sentindo, envolvendo-o em vibrações amorosas.

Nem pude concluir minha fala, interrompida com suas palavras, como que desejasse escamotear a sua decepção, disse: “até parece que vocês estão preocupados comigo, é mentira. Tudo é sempre feito por interesse, para se ganhar alguma coisa, não existe essa bondade não! Por isso sou do mal e não nego.”

Contou ter planejado o ataque há muito tempo, com uma voz contida e arrogante, e que já tinha vencido inúmeras batalhas contra os “servos do Crucificado”, propalando sua força e poder. Esperava um embate, uma calorosa discussão pelo menos, pois disse estar ouvindo tudo antes, desde o estudo que precede a atividade mediúnica.

Falou que aquela atividade, o estudo, era uma perda de tempo, pois falávamos “bonito” e quando saíamos daqui tudo era diferente, não havíamos aprendido nada.

Disse que ele sim tinha aprendido, pois estudou muitas das nossas fraquezas, e que nosso comportamento era hipócrita, novamente nos chamando de mentirosos.

 

Clamei à Misericórdia Divina por todos nós, os filhos do Senhor, pedindo auxílio para que minhas palavras fossem adequadas. Prossegui falando-lhe que, particularmente, eu tinha muitas fraquezas, com pontos negros a serem iluminados, alguns arrependimentos e reparos a fazer, e que havia um longo caminho pela frente. As faltas que me envergonharam não eram mais fortes que a minha vontade de ser uma pessoa melhor. Ser do bem não significava ser bom todo o tempo e, para mim, era um trabalho incessante.

Sentia a proximidade dos Irmãos de Luz, e, intuída, lhe disse que a grande maioria de nós possuía o desejo sincero de evoluir, o que não significava que éramos perfeitos, pois tínhamos muitos defeitos. Não estávamos livres de mentiras no nosso dia-a-dia, mas todos estávamos empenhados na própria melhora.

Algumas vezes, quando pensávamos estar mais conscientes, fraquejávamos numa situação ou tarefa. Cada um lidava com as suas fraquezas e dificuldades no seu tempo, e era por isto, também, que eu procurava entendê-lo. 

Uma decepção, uma mentira, uma desilusão ou traição, todos fomos agentes ou vítimas, voluntárias ou não.

Nessa hora, ele disse que já tinha feito muitas atrocidades e procurou enumerá-las, mas pedi-lhe que parasse, pois não era este o momento nem o local para esta conversa. Não estávamos num tribunal ou num campo de guerra. Aquela casa era uma Casa de acolhimento e de fraternidade, e naquele momento esta era a nossa tarefa.

As palavras intuídas que fluíram de modo sincero, aliadas a psicosfera apaziguadora o sensibilizaram. 

Ele parou um pouco e disse que queria ver o que realmente tentávamos fazer ali, e subitamente desligou-se do campo do médium, permanecendo, contudo, na sala.

 

Outros atendimentos ocorreram, e alguns irmãos desencarnados foram encaminhados ao Hospital desta Casa de Caridade.

Antes do encerramento desta parte do trabalho, este Espírito retornou. Senti que observou a movimentação nas diversas tarefas do auxílio, algo que surpreso com o trabalho.

Tive a intuição de dizer-lhe que ele precisaria fazer algumas escolhas, pois o nosso planeta estava transformando-se, em plena “Grande Transição” para uma era de Regeneração, e antes de maiores esclarecimentos percebi que ele escutava um Espírito trabalhador da casa. Poucos segundos depois declarou que iria retirar-se, mas que iria observar meu comportamento, de longe por uns dias.

Na próxima semana contarei nossos encontros, inclusive o último, no desdobramento do sono.

Segue trecho da importante mensagem proferida por Dr. Bezerra de Menezes, psicofonia de Divaldo Franco, em 2010.

 

Transição do Planeta

 

"Meus filhos:

Que Jesus nos abençoe,

A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida.

Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado.

Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor.

As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.

Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.

Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado.

E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.

Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações.

Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral.

Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.

Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra."

 

Muita Paz para todos nós,

Francesca Freitas

20-05-2013

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