VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (133)

14/06/2013 07:14

Na maioria dos relatos das nossas Vivências Mediúnicas, a agressividade da chegada dos espíritos irmãos foi amenizada e aos poucos transformada, revelando algum grau de diluição do ódio e da revolta.

De certo obtemos uma sensibilização daquelas almas para a construção de um caminho diferente.

O relato de hoje traz uma história, o primeiro da jornada pessoal da autora, com um espírito decidido na recusa do auxílio dos Irmãos da Luz.

Que todos tenhamos o aprendizado necessário com essas histórias.

 

 

VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (133)

 

Nestas últimas semanas relatei alguns dos atendimentos realizados com a parceria dos grupos Espiritual e Mediúnico encarnado,  decorrentes  de um ataque de espíritos pouco evoluídos moralmente. Entrei em contato com espíritos revoltados, e alguns destes ignorantes das Leis Maiores.

Na maioria dos encontros a agressividade da chegada foi amenizada e aos poucos transformada, revelando algum grau de diluição do ódio e da revolta. De certo modo obtivemos uma sensibilização daquelas almas para a construção de um caminho diferente.

Mas houve um determinado encontro, o primeiro na minha jornada pessoal, com um espírito decidido na recusa do auxílio dos Irmãos da Luz.

O médium sentiu a presença de um Irmão desgarrado, e logo relatou uma energia tão densa e pesada que não sabia se conseguiria entrar num contato mais próximo com o mesmo. Foi à custa da oração e vibrações dirigidas a Mãe Maria que se estabeleceu um tipo de ligação com este ser. Fui intuída que este era um tipo de conexão diferente, e me pareceu que passava por outro médium, porém desencarnado, e por aparelhos.

Em seguida visualizei na minha tela mental uma área pantanosa, exalando vapores enegrecidos, limitada por uma espécie de cúpula de energia densa e magnetizadora que mantinha este espaço enclausurado. Nesse momento pensei já estar em outro atendimento.

Ao nos aproximarmos do local senti a presença dos trabalhadores desencarnados, Irmãos de Luz, e a névoa enegrecida foi esmaecendo. Pude então enxergar que numa espécie de grande poço de lama onde muitos seres se debatiam.

Um deles chegou até a superfície e suplicou para ser retirado dali. Dizia que não aguentava mais o sofrimento, que quando chegava próximo à margem escorregava e caia numa espécie de redemoinho e voltava ao fundo do que parecia um poço de areia movediça. Ouviam-se lamentos desolados.

Intuída para jogar uma espécie de corda, o que fiz, ele segurou-a firme e foi chegando até a margem. Já bem próximo me disse, receoso, que eu era muito fraca para tira-lo dalí. Eu lhe respondi que não estava só e que haviam pessoas com força bastante para auxiliá-lo segurando a corda atrás de mim. Mais seguro, conseguiu sair e disse que queria sair correndo mas estava fraco, não conseguia andar, e foi tomado pelo desespero de ser pego e jogado novamente no poço. Sentia-se sem forças e observei que o seu medo estava atraindo-o para o local novamente. Falei que éramos um grupo em caravana e que estaria seguro conosco.

Ao receber um passe dos Irmãos sentiu-se um pouco melhor e disse que haviam outros lá, que gostaria de resgatá-los, mas estava impotente.

Percebi que um Amigo lhe disse que ninguém era impotente, que todos nós, filhos de Deus, ao pedir Sua ajuda, a receberíamos e que nossa Amada Maria estava a velar por todos nós. Ele disse que não era digno daquela ajuda, mas que então iria tentar ajudar aos outros. Subitamente sua aparência ficou menos grotesca, e sentado próximo à margem, pegou a corda e disse que queria rezar mais não sabia mais. Oramos uma Ave-Maria e foi uma cena tocante e difícil de esquecer. Comecei a ver muitas cordas luminosas e dezenas de seres subindo, com uma espécie de vórtex luminoso a clarear o centro e todo o entorno do charco. Percebi-me cantando baixinho como médium a canção singela e piedosa “Mãezinha do Céu”.

Muitos ajoelhavam-se e atiravam-se no chão a pedir misericórdia e perdão à Mãe de Amor, outros acompanhavam a canção, como que embalados pela vibração de acolhimento e amorosidade.

Emocionados, o médium e eu retornamos à sala mediúnica e eis que a presença nefasta se fez sentir novamente. Disse que viu tudo de longe, que derrubamos sua barreira magnética, suas formas-pensamento e libertamos seus escravos, mais que não iria adiantar nada. Numa frieza ímpar, disse que aqui na Terra haviam muito mais espíritos para dominar, e que ele iria construir tudo novamente, e à custa de sangue, rindo com escárnio.

Sem temer suas ameaças, lhe disse que o planeta estava se regenerando e que ações desse tipo já não seriam mais compatíveis ou toleradas, e que os espíritos recalcitrantes no mal iriam habitar a outros orbes. Respondeu com firmeza que poderíamos levá-lo então a outro local, não importava como fosse, pois lá mesmo começaria tudo novamente, e lhe perguntei se estava consciente de suas escolhas e ele disse que sim. Que tinha observado de longe o que se passou nos últimos dias na nossa Casa de Caridade, que os fracos, curiosos e interessados no Cristo, até mesmo por raiva Dele, tinham caído. Disse para ele que a bondade não existia e que Jesus era indiferente, pois quando chegou aqui já era assim e sairia do planeta tão decidido quanto entrou, que poderíamos levá-lo a qualquer lugar do universo, que sempre haveriam espíritos mais fracos para dominar, que queria o mal e era esta a sua escolha.

Mantivemo-nos firmes na vibração e no apelo à Misericórdia Divina para que este espírito vampirizador encontre um dia a luz do Amor Maior, deixando a estagnação evolutiva auto imposta.

Vamos todos orar e vigiar, para não nos permitirmos sintonizar com forças desagregadoras, com o alimento do ódio, da mágoa, do ressentimento, do controle, da vaidade e do egoísmo.

 

Muita PAZ para todos nós.

Francesca Freitas

10/06/2013

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