VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (135)

15/07/2013 08:10

A Vivência Mediúnica de hoje trata da onda de movimentos populares chegou ao nosso país.

Há cerca de dois anos pipocam no planeta várias manifestações em diversos povos e culturas.

Oportunidade para refletirmos sobre a revelação, sobre o apocalipse, sobre a transição humana e, consequentemente, planetária.

Mudemos. Sempre.

 

 

VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (135)

 

A onda de movimentos populares chegou ao nosso país, o que me alegra, e com motivações muito bem expressas por Divaldo Franco em texto postado recentemente neste blog.  

Tenho ouvido relatos apreensivos quanto ao momento de mudanças que enfrentamos, alguns mais fundamentadas e outros tragicômicas, do tipo “o fim do mundo chegou aqui?” e etc.

Costumo ponderar com alguma analogia, pois para se deslocar alguma coisa é preciso de esforço e energia. Quanto mais pesado for o móvel, mais mãos são necessárias, e quanto mais fundas for à pústula, mais dolorosa será sua extração.

Há cerca de dois anos pipocam no planeta várias manifestações em diversos povos e culturas (vide as Vivencias Mediúnicas 29 e 33) com algumas características inéditas.

Dentro da diversidade e das naturais diferenças, existem denominadores comuns nestas mobilizações, tais como a ausência de lideranças personalistas e de política partidária. Na sua grande maioria clamam por justiça social, incluindo a garantia dos direitos civis e melhor distribuição de renda, e contra a corrupção.  Isso implica numa maior conscientização do homem como cidadão.

 

Há apenas pouco mais de seis meses da data marcante, o 12-12-2012, com múltiplos significados e símbolos, o globo terrestre e principalmente nós, os seus habitantes, já sentimos muitas transformações em curso. Se para os Maias era o fim de um calendário (baktum) ou de uma era, é também o começo de outro tempo.

São João, o Evangelista, ao escrever em Patmos o Apocalipse, indica que ao termino de um período de muitas atribulações, uma nova Terra surgirá.  Relembro que o significado em grego da palavra apocalipse é revelação, ou seja, retirada do véu e não uma batalha sem fim.

Este livro, rico em simbolismos, descreve guerras entre a treva e a luz, entre a ignorância e o conhecimento, mas, o mais importante é o final, a certeza do estabelecimento do Reino de Jesus na Terra (vide a Vivencia Mediúnica 67).

Outras interpretações podem ser dadas ao livro, que também pode falar cerca das nossas batalhas internas, de domar e vencer os cavaleiros como sendo nossos instintos e más tendências, respectivamente.

A escalada evolutiva das criaturas rumo ao Infinito é perene.

Se tiver luta para evoluir, tem muita ainda, mas a Esperança e a Fé, a alegria do conforto propiciado pelos Mestres de Luz, é o nosso analgésico para a retirada dos grandes e pequenos tumores pessoais e coletivos.

 

Outro livro, bem mais antigo e épico hindu, o Bhagavad-Gîtâ, fala das grandes batalhas entre as muitas lições fornecidas por Khrisna a Arjuna. Descreve guerras exteriores, em maior ou menor proporção, entre povos e na própria família. Mas esses embates também são as nossas lutas internas, as dúvidas os medos e etc.

Uma grande e apocalíptica guerra é descrita, e dentre as várias simbologias evocadas o bem é o grande vencedor, vence a escuridão do egoísmo, da ignorância e da inércia, com a amorosidade, fé e a devoção a Deus.

As aspirações da população contemporânea mais consciente são as mesmíssimas de Sócrates e Platão nas antigas cidades gregas. Na civilização que foi berço na filosofia ocidental, o assassinato de Sócrates deveu-se também ao seu combate contra a corrupção.

Aristóteles definia a política como a ciência que tem por objeto a felicidade humana. Uma parte dela consiste na ética que inclui a felicidade individual do homem na  cidade (polis), ou meio em que vive, e a outra parte na política que se ocupa com o bem estar coletivo. Esse grande filósofo escreve sobre o tema na sua “Política” para investigar as formas e instituições de governo capazes de assegurar uma vida mais justa e, portanto mais feliz ao cidadão.  

Considera a política como do âmbito das ciências práticas, ao buscar o conhecimento como meio para ação.

Segundo Aristóteles: "Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras, tem mais que todos estes objetivos e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política”.

 

O nosso povo brasileiro acordando da inconsciência política, da sua importância como indivíduo que aprende a exercer sua cidadania no seu bairro, na sua cidade (polis), no seu país, passará a ser o cidadão do mundo, mais consciente dos seus direitos e deveres.

 

Rogo aos Espíritos de Luz, à Maria e a Jesus que abençoe e fortaleça a todos que se dispõe  nas marchas, protegendo dos impostores, oportunistas e malfeitores.

Peço ao Pai que iluminem aos nossos dirigentes já eleitos, muitos fascinados pelo poder, que lhes deem discernimento, pois sua responsabilidade é imensa.

 

“Minúsculos sóis revestidos de lama, quase todos os Espíritos encarnados exigem satélites para a sua órbita”.

Quanto maior a corte de pessoas, situações, problemas e coisas, maior  importância atribuem a si mesmos. No entanto, em vista da exatidão da Contabilidade Divina, os conquistadores humanos convertem-se, aos poucos, em escravos das próprias conquistas.

Exigem as grandes naus para singrarem o mar da vida, mas Deus, à medida que lhes satisfaz os caprichos, decuplica-lhes as obrigações e tormentos.

Alexandre Magno, rei da Macedônia, submeteu a Grécia, venceu a Pérsia, conquistou o Egito, tomou Babilônia e morreu atacado de febre maligna, aos trinta e três anos, dividindo-se-lhe o vasto império entre os generais de suas aventuras sangrentas.

“Napoleão Bonaparte, após distribuir coroas na Europa, improvisando príncipes e administradores, sob as volutas de incenso do poder, morre, melancolicamente, em Santa Helena, como fera acuada num cárcere defendido pela extensão do mar”.

Do Irmão X,  de Lázaro Redivivo, psicografia de Chico Xavier

 

 

Muita PAZ para todos nós.

Francesca Freitas

25/06/2013

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