VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (93)
Após refletir acerca do aspecto morfológico assumido pelos Espíritos, descritos nas Vivências Mediúnicas passadas, a Vivência de hoje tece algumas considerações sobre formas embrionárias e os processos de ovoidização espiritual.
Uma arquitetura divina se processa em todos os aspectos biológicos do nosso processo reencarnatório. Divina, pois permite que o espírito, seja qual for as suas dificuldades, seja instrumentalizado com o corpo perfeito para as suas necessidades evolutivas.
Curtam este processo divino do vir a ser.
Muita paz.
VIVÊNCIAS MEDIÚNICAS (93)
Após refletir acerca do aspecto morfológico assumido pelos Espíritos, descritos nas Vivências Mediúnicas passadas, tecerei algumas considerações sobre formas embrionárias e os processos de ovoidização espiritual.
Como a natureza é riquíssima nas suas expressões, na diversidade das formas na natureza, meu pensamento foi remetido às formas circulares contidas na Geometria Sagrada, pois o Criador nos proporcionou uma infinidade delas, formas que são fôrmas para a matéria organizada. Formas que se transformam, algumas mais flexíveis e duráveis que outras, contudo todas cumprem um propósito. Por isso tantas referências, na literatura religiosa e mística, de inúmeras tradições, ao Criador como Supremo Arquiteto do Universo, e seus auxiliares serem denominados Engenheiros Siderais.
Sabemos que a degradação perispiritual, reflexo da degradação moral persistente e mais ou menos prolongada do Espírito, deforma morfologicamente o aspecto de um ser humano desenvolvido, com reflexos na sua fisiologia.
Muitos Espíritos em processos de degradação assumem formas animalizadas ou zoantrópicas diversas. No nosso trabalho, já observamos morfologias semelhantes às aves, lupinos, muares, porcos, cachorros e até repteis, como exemplo. Algumas morfologias como criações mentais projetadas e, em outros casos, com o envolvimento das células perispirituais.
Nos casos mais comprometedores, observei formas circulares como descritas na obra de André Luiz, mais ou menos ovoidizadas, como em níveis embrionários diversos, até chegarem a um estágio do primitivo ovo ou zigoto. Parecem assumir uma forma inicial, retornando nas morfologias clássicas e básicas do desenvolvimento dos seres pluricelulares mais complexos, a partir dos ovinos.
Nos trabalhos que se sucederam na “caverna”, havia um local como um tanque onde estavam muitos espíritos ovoidizados.
Com certa tristeza, pensei durante alguns dias naqueles seres, e um Mentor amigo, A.M., me disse que nada se perdia na Criação Divina. Incentivou-me a estudar e meditar sobre o assunto, preparando-me para ser instruída.
Daí, por intuição e, principalmente, me mostrando imagens, foi me auxiliando em algumas das analogias que descrevo a seguir.
Observamos que o embrião primitivo tem uma forma básica para todos, que antes de estender-se nos processos de divisão celular, tem a morfologia de um ovo.
O ovo fecundado tem o material genético básico daquela espécie, guardado para o seu desenvolvimento potencial.
No DNA do ser vivo está a memória celular gravada. No DNA, portanto, as informações importantes não se perdem.
A memória está latente, num estagio para um novo recomeço no local mais adequado ao seu desenvolvimento. O “quando e onde” dependem do trabalho dos Trabalhadores da Luz e do grau de volição daquele Espírito.
Regado com o Amor ágape, a semente desabrochará um dia, no seu devido tempo.
Mesmo com inúmeros obstáculos pela frente, o potencial evolutivo está ali e não é perdido, está contido naquela morfologia circular mais ou menos disforme, discoide, elíptica, ovoide, e etc.
E, do micro, penso no macro, nas formas do disco solar, nos planetas circulares girando em órbitas, mais ou menos circulares e elípticas, e retorno à estrutura do átomo, com seu núcleo e respectivas partículas como células tronco e nas orbitas dos elétrons.
Em Evolução em Dois Mundos André Luís comenta sobre o Monoideísmo e suas consequências:
“Ressurgir na própria taba e renascer na carne, cujas exalações lhe magnetizam a alma, constituem aspiração incessante do selvagem desencarnado. Estabelece-se nele o monoideísmo pelo qual os outros desejos se lhe esmaecem no íntimo.
Pela oclusão de estímulos outros, os órgãos do corpo espiritual se retraem ou se atrofiam, por ausência de função, e se voltam, instintivamente, para a sede do governo mental, onde se localizam, ocultos e definhados, no fulcro dos pensamentos em circuito fechado sobre si mesmos, quais implementos potenciais do germe vivo entre as paredes do ovo.
Em tais circunstâncias, se o monoideísmo é somente reversível através da reencarnação, a criatura humana desencarnada, mantida a justa distância, lembra as bactérias que se transformam em esporos quando as condições de meio se lhes apresentam inadequadas.
Tornando-se imóveis e resistindo admiravelmente ao frio e ao calor, durante anos, para regressarem ao ciclo de evolução que lhes é peculiar, tão logo se identifiquem, de novo, em ambiente propício.”
Todo um trabalho minucioso é executado pelas nossas células, dirigidas pelo Espírito, numa oportunidade encarnatória ímpar. Basta recordar alguns conceitos da biologia básica.
Após a fecundação, a célula-ovo ou zigoto dá início a sucessivas divisões mitóticas para formar o embrião, que passa por uma série de modificações até formar um aglomerado com 64 células, a mórula, com um volume quase igual ao do zigoto inicial. Daí as células amontoam-se na periferia enquanto secretam um líquido que ocupa uma cavidade.
Geralmente é nesse estágio embrionário, de blástula, que nos seres humanos, o ovo chega ao útero materno, por volta do sexto dia após a fecundação.
Cerca de 15 dias depois, há o início da formação da nêurula, que originará o sistema nervoso.
Quão fantásticas são as Criações Divinas!
Portanto, caros leitores, vamos aproveitar a oportunidade encarnatória, cuidando com carinho de todos os nossos corpos, do físico ao emocional e mental, para manter a integridade e equilíbrios dos nossos sistemas, agradecendo sempre a chance.
Muita PAZ para todos nós!
Francesca Freitas
29-05-2012