VIVENCIAS MEDIÚNICAS (40)

12/05/2011 07:19

A vivência mediúnica desta quinta foca a sua análise em ponderações iniciais de um desenvolvimento mediúnico. Neste, o compromisso e o respeito são indispensáveis. É por isso que os ensinamentos que envolvam a prática mediúnica podem ser levados em consideração em qualquer atitude de nossas vidas para a realização de uma vida equilibrada e pautada na elevação do indivíduo e do planeta.

Um ótimo dia a todos.

 

 

VIVENCIAS MEDIÚNICAS (40)

 

 

 

Muitas perguntas são feitas a respeito do trabalho mediúnico na casa espírita, e mais recentemente o interesse aumentou.

A mediunidade como uma faculdade-habilidade ou um sentido, desdobra-se em muitos tipos e classificações na vasta literatura acerca do tema, principalmente no Livro dos Médiuns, indispensável aos trabalhadores conscientes.

Vários outros livros dedicam-se ao desenvolvimento, fenomenologia e às relações psicológicas envolvidas com a mediunidade.

Recomendo a leitura de “Missionários da Luz”, que nos primeiros capítulos descreve, do ponto de vista dos espíritos, muitos dos elementos e processos envolvidos no importante e delicado trabalho. O livro está disponível no nosso “canto do estudo”.

André Luiz está acompanhando o instrutor Alexandre, que dirige atividade doutrinária (palestra) e mediúnica de determinada noite numa instituição espírita.

Fala dos ouvintes da palestra, onde haviam mais desencarnados que encarnados e que muito poucos aproveitaram os conteúdos.

Relata a falta de compromisso de muitos médiuns com o trabalho, que não se preparavam adequadamente, seja na alimentação ou até na higiene mental, dificultando o trabalho, e até dos que desejam feitos notáveis com a vaidade disfarçada. Observa os inúmeros trabalhadores desencarnados, em muito maior proporção que encarnados para cumprir com a agenda previamente programada, pois muitos esperam meses ou anos para o atendimento.

Informa da assistência espiritual “extra” que recebem os trabalhadores, especialmente neste dia.

Há observações variadas, algumas disciplinares, outras práticas, mas sempre esclarecedoras. 

 

Pontuo objetivamente os pontos que interessam a todos os participantes do trabalho mediúnico, principalmente aos iniciantes:

-         Exame sincero de suas motivações, que deve ser renovado ao longo do tempo, fortalecendo a escolha responsável pelo trabalho;

-         Disposição no desenvolvimento da  amorosidade;

-         Disposição despretensiosa de melhorar-se, e qualificando-se para ser um melhor colaborador;

-         Dedicação nos atendimentos, desenvolvendo uma curiosidade saudável, reflexiva, pois que vai enriquecendo psiquicamente a todos os envolvidos;

-         Pontualidade e assiduidade;

-         Atitude respeitosa no falar e agir nos momentos que antecedem e sucedem de imediato ao intercambio;

-         Paciência, com os atendidos e consigo mesmo, pois não há desenvolvimento sem esforço;

-         Tolerância: saber ouvir e calar, evitando julgamentos;

-         Discrição ética do trabalho, sem comentários particulares;

-         Estudo e reflexão, constantes e regulares;

-         Cultivo da fé com postura atenta: “Orai e Vigiai”.

 

Para os que me perguntam quais as condições necessárias para participar-trabalhar em uma mediúnica, estão aí listadas algumas das condições, para um trabalhador compromissado e equilibrado, e ainda faltam muitas......

 

Retirei esse trecho da introdução de Emmanuel, que nos leva a refletir sobre as motivações do relacionamento com os “espíritos”:

 

“ Congregam-se os corações para receber as mensagens do céu.

Mas, se os emissários do plano superior revelam alguns ângulos da vida espiritual, falando-lhes do trabalho, do esforço próprio, da responsabilidade pessoal, da luta edificante, do estudo necessário, do auto-aperfeiçoamento, não ocultam a desagradável impressão.

Contrariamente às suposições da primeira hora, não enxergam o céu das facilidades, nem a região dos favores, não divisa acontecimentos milagrosos nem observam a beatitude repousante.

Ao invés do paraíso próximo, sente-se nas vizinhanças de uma oficina incansável, onde o trabalhador não se elevará pela mão beijada do protecionismo e sim à custa de si mesmo, para que deva à própria consciência a vitória ou a derrota.“

 

MUITA PAZ para todos nós.

Francesca Freitas

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